Cracolândia de SP: governo cria plataforma para mapear crimes e fala em solução para a região

Em qualquer dia da semana, de noite ou pela manhã, cerca de 1.300 pessoas consomem crack a céu aberto no centro de São Paulo. O Estado de São Paulo tem cerca de 50 mil moradores em situação de rua.

O problema não é novo e desafia os governantes há mais de três décadas. O governo e a prefeitura de São Paulo apresentaram um novo projeto que pretende intervir na região:

• Um programa social para que as pessoas em situação de rua sejam contratadas por produtores rurais,
• ‘Monitor da Cracolândia‘, um aplicativo que monitora os crimes e o número de dependentes químicos. Nas últimas semanas, a prefeitura de São Paulo cercou a Praça da Sé com grades.

Além do problema social, a Cracolândia significa um obstáculo para a exploração imobiliária e projetos econômicos para o centro da capital paulista.

O governo estadual pretende fazer, então, uma limpeza geral no centro e erguer na região um “novo centro administrativo”, tal qual a Esplanada dos Ministérios em Brasília.

O crescimento da violência no centro da cidade não é mais novidade para ninguém, mas se torna ainda mais medonho se analisados na nova plataforma: em fevereiro, 2.419 pessoas foram presas em flagrante na capital, 129 ocorrências de porte de entorpecentes foram registradas, 418 de tráfico de entorpecentes e 131 de apreensão de entorpecentes.

No total, 7.485 inquéritos policiais foram instaurados no segundo mês de 2023.

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Como surgiu a Cracolândia?

Na maior cidade da América Latina, o crack se espalhou e criou seu próprio território: a ‘Cracolândia’. Entenda como surgiu um dos principais problemas sociais da capital paulista.

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