Créditos da imagem: Reprodução/Redes Sociais

Rastro de destruição: Governo divulga itens danificados por golpistas no Palácio do Planalto; veja lista

O Palácio do Planalto divulgou, nesta segunda-feira (9), uma lista preliminar dos itens que foram danificados pelos terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (8). Segundo o governo, ainda não foi feito um levantamento "minucioso" das peças destruídas, mas a avaliação preliminar mostra que pinturas, esculturas e peças de mobiliário foram danificadas. Confira o rastro de destruição deixado pelos golpistas.

  • Obra “Bandeira do Brasil“, de Jorge Eduardo, de 1995 — a pintura, que reproduz a bandeira nacional hasteada em frente ao palácio e serviu de cenário para pronunciamentos dos presidentes da República, foi encontrada boiando sobre a água que inundou todo o andar, após vândalos abrirem os hidrantes ali instalados.
  • Galeria dos ex-presidentes — totalmente destruída, com todas as fotografias retiradas da parede, jogadas ao chão e quebradas.
  • Obra “As mulatas“, de Di Cavalcanti — a principal peça do Salão Nobre do Palácio do Planalto foi encontrada com sete rasgos, de diferentes tamanho. A obra é uma das mais importantes da produção de Di Cavalcanti. Seu valor está estimado em R$ 8 milhões, mas peças desta magnitude podem alcançar valores até 5 vezes maior em leilões.
  • Obra “O Flautista“, de Bruno Jorge — a escultura em bronze foi encontrada completamente destruída, com pedaços espalhados pelo salão. Está avaliada em R$ 250 mil.
  • Escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg — quebrada em diversos pontos. A obra se utiliza de galhos de madeira, que foram quebrados e jogados longe. A peça está estimada em R$ 300 mil.
  • Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck — exposta no salão, a mesa foi usada como barricada pelos terroristas. Avaliação do estado geral ainda será feita.
  • Araguaia‘, vitral de Marianne Peretti — a peça foi destruída pelos terroristas.
  • Mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues — o móvel teve o vidro quebrado.
  • A escultura “A Justiça“, de Alfredo Ceschiatti, foi pichada. 
  • Relógio de Balthazar Martinot — o relógio de pêndulo do Século XVII foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Martinot era o relojoeiro de Luís XIV. Existem apenas dois relógios deste autor. O outro está exposto no Palácio de Versailles, mas possui a metade do tamanho da peça que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor da peça não foi informado.

Importante ressaltar que o estado de diversas obras não pôde ainda ser avaliado, pois é necessário aguardar a perícia e a limpeza dos espaços. 😔

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