Créditos da imagem: AFP

Brasil não vai condicionar proteção ambiental ao financiamento internacional, diz Marina Silva

O Brasil protegerá a Amazônia com seus próprios meios e não vai condicioná-la à chegada de recursos internacionais – afirmou neste sábado (12), na COP27, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que integra a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

A dois dias da chegada de Lula ao balneário egípcio de Sharm el-Sheikh para participar da cúpula anual do clima (COP27), Marina Silva se reuniu com jornalistas e delineou as prioridades ambientais do próximo governo.

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A ex-ministra insistiu na necessidade de criação de um superórgão nacional que coordene a ação climática entre os diferentes ministérios. “É algo novador, e eu diria que algo potente”, declarou.

A política assegurou que a visita de Lula a Sharm el-Sheikh, antes mesmo de sua posse em 1º de janeiro, envia uma mensagem poderosa, de que “o Brasil volta ao protagonismo ambiental no espaço multilateral”.

Segundo Marina Silva, uma prioridade estratégica do novo governo será a luta contra o desmatamento da Amazônia. Nesse desafio de preservar a maior floresta tropical do planeta e sumidouro fundamental de CO2 – um dos principais gases que provocam a mudança climática – ela garantiu que o Brasil agirá com seus próprios meios, sem condicioná-lo à ajuda internacional.

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Além disso, ao enfrentar a devastação da Amazônia e buscar a meta de reflorestar 12 milhões de hectares, o Brasil adotará um papel de liderança mundial “pelo exemplo”, destacou.

(com AFP)

A Conferência Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas – COP27 – começou no último domingo (6), no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh. A COP é o grande evento anual da ONU cujo objetivo é discutir ações que visam o enfrentamento das mudanças climáticas. 

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