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Créditos da imagem: Getty Images via AFP

O que Bolsonaro falou sobre o meio ambiente na Assembleia Geral da ONU?

Em discurso nesta terça-feira (20) na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre meio ambiente e o agronegócio brasileiro. Instituições, como a Anistia Internacional, e jornalistas checadores de informações apontam inverdades nas falas de Bolsonaro sobre o desmatamento na Amazônia. Quando o assunto é o agronegócio, aparecem defensores e críticos debatendo o assunto nas redes sociais.

“Em matéria de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, o Brasil é parte da solução e referência para o mundo. Dois terços de todo o território brasileiro permanecem com vegetação nativa, que se encontra exatamente como estava quando o Brasil foi descoberto, em 1500. Na Amazônia brasileira, área equivalente à Europa Ocidental, mais de 80% da floresta continua intocada, ao contrário do que é divulgado pela grande mídia nacional e internacional”, afirmou Bolsonaro.

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Nas redes sociais, houve manifestações contrárias às afirmações do presidente:

“Na Amazônia brasileira, mais de 80% da floresta continua intocada, ao contrário do que é divulgado pela imprensa nacional e internacional”, disse ainda Bolsonaro.

A informação é incompatível com as últimas informações sobre desmatamento e trabalho de garimpos ilegais em regiões de preservação na Amazônia.

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Agronegócio

O presidente também abordou o tema do agronegócio em seu discurso e citou Alysson Paulinelli, candidato brasileiro ao Prêmio Nobel da Paz, ex-ministro da Agricultura durante ditadura militar no governo Geisel.

“É isso que vemos, por exemplo, na produção de alimentos. Há quatro décadas, o Brasil importava alimentos. Hoje, somos um dos maiores exportadores mundiais. Isso só foi possível graças a pesados investimentos em ciência e inovação, com vistas à produtividade e à sustentabilidade. Faço aqui um tributo à pessoa de Alysson Paulinelli, candidato brasileiro ao Prêmio Nobel da Paz, por seu papel na expansão da fronteira agrícola brasileira com o uso de novas tecnologias”, disse.

As falas provocaram reações de apoiadores e também de críticos, nas redes:

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