Os PFAS são uma classe de cerca de 14 mil produtos químicos normalmente usados para fazer com que milhares de produtos de consumo resistam à água, manchas e calor. Eles são chamados de “produtos químicos eternos” porque não se decompõem naturalmente e estão ligados ao câncer, complicações fetais, doenças hepáticas, doenças renais, distúrbios autoimunes e outros problemas graves de saúde.
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O estudo analisou 21 grandes marcas de papel higiênico na América do Norte, Europa Ocidental, África, América Central e América do Sul, mas não as nomeou.
O relatório não considerou as implicações para a saúde de pessoas que se limpam com o papel higiênico contaminado. O PFAS pode ser absorvido pela pele, mas não existe nenhuma pesquisa sobre como ele pode entrar no corpo durante o processo de higiene.
As marcas que optavam pelo papel reciclado tinham tanto PFAS quanto as que não usavam e, segundo relatou um dos principais autores do estudo, Jake Thompson, ao The Guardian (*), “pode ser que não haja como evitar o PFAS no papel higiênico“.
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