calor na China
Créditos da imagem: AFP

A China nunca foi tão quente, nuvem de fumaça se espalha pelo Brasil e pelo mundo e +

Veja os destaques do Curto Verde desta terça-feira (06): China teve o mês de agosto mais quente já registrado, enfrentando uma das ondas de calor mais graves da história mundial; queimadas criam uma nuvem de fumaça que se espalhou pelo Brasil e atingiu países vizinhos; e a iniciativa norueguesa de armazenamento de gás carbônico (CO2).

☀️ A China nunca foi tão quente

A China teve o mês de agosto mais quente desde o início dos registros, informou nesta terça-feira (6) a imprensa estatal.

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A temperatura média no mês passado – em nível nacional – foi de 22,4º, cerca de 1,2º acima do normal, informou o canal público CCTV.

Em agosto, o sul da China enfrentou o que cientistas consideram uma das ondas de calor mais graves da história mundial, durante a qual partes da província de Sichuan e da grande cidade de Chongqing registraram temperaturas acima de 40º por vários dias.

Um total de 267 estações climáticas em todo o país igualaram ou romperam os recordes de calor para o mês de agosto, segundo a CCTV.

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Também foi o terceiro mês de agosto mais seco já registrado na China, com 23,1% menos chuvas que a média.

“O número médio de dias de calor intenso foi anormalmente elevado e os processos regionais de temperaturas elevadas continuam impactando o nosso país”, acrescentou a emissora.

🔥 Fumaça de queimadas cobre o Brasil e atinge países vizinhos

Imagens registradas pelo satélite geoestacionário Goes-16, na segunda-feira (5), mostram que uma “nuvem de fumaça” – provocada pelas queimadas – se espalhou pelo norte do Brasil e por países vizinhos.

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De acordo com as imagens, os estados atingidos pela dispersão dos poluentes são: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Pará.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) relata que a área coberta pela fumaça abrange cerca de 5 milhões de km².

🌱 Noruega se apresenta como futuro ‘cemitério’ de CO2 europeu

Na localidade de Øygarden, uma ilha próxima de Bergen (oeste de Noruega), um terminal – ainda em processo de construção – receberá toneladas de gás carbônico (CO2) liquefeito. O carbono será transportado do restante da Europa em barcos, após ter sido capturado das chaminés industriais.

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Ali, o CO2 será injetado – através de uma tubulação – em cavidades geológicas situadas 2.600 metros abaixo do leito marinho com a ambição de que fique ali indefinidamente.

É “a primeira infraestrutura de transporte e armazenamento de livre acesso no mundo, permitindo a qualquer emissor que capturou suas emissões de CO2 fornecer esse CO2 para manuseio seguro, transporte e armazenamento permanente”, assinalou o diretor do projeto, Sverre Overå, à AFP.

Embora, no passado, fosse considerada uma solução tecnicamente complicada e custosa, a captura e o armazenamento de carbono está cada vez mais em voga diante das dificuldades de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, apesar da urgência climática em reduzir o aquecimento global.

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Mesmo que o armazenamento de CO2 não seja uma solução milagrosa contra o aquecimento, alguns especialistas consideram o projeto norueguês uma ferramenta necessária para retardá-lo.

Entre os ativistas ambientais, esta tecnologia não é unanimidade. Alguns temem que sirva de desculpa para prolongar a exploração de combustíveis fósseis, que absorva investimentos que poderiam ser destinados a energias renováveis ou que aconteça um vazamento.

“Sempre fomos contrários a captura e armazenamento de carbono, mas, devido à inação diante da crise climática, é cada vez mais difícil manter esta posição”, explica Halvard Raavand, representante do Greenpeace Noruega, à AFP.

“O dinheiro público seria mais bem investido em soluções que sabemos que são eficazes e que poderiam reduzir as contas de luz do cidadão comum, como o isolamento térmico das residências e o uso de painéis solares”, opina.

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(Com AFP)

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