Nova decisão do tribunal de apelações inglês afirma que a mineradora BHP Billiton deverá responder no Reino Unido por seu papel no desastre de Mariana; empresários promovem desvastação no Norte do país e construção sustentável finlandesa são os destaques de hoje do Curto Verde.
🍃 Vítimas do desastre da barragem de Mariana serão ouvidas em um tribunal do Reino Unido
Nova decisão do Tribunal de Apelação, em Londres, afirma que a mineradora anglo-australiana BHP Billiton deverá responder nos tribunais ingleses por seu papel no desastre de 2015. O caso está na Inglaterra porque a empresa tem parte de seu capital naquele país.
Mais de 200 mil vítimas do pior desastre ambiental do Brasil terão seu caso ouvido em um tribunal do Reino Unido, tornando-se a maior ação coletiva da história jurídica inglesa (The Guardian*).
O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, liberou resíduos tóxicos de mineração em 640 quilômetros de hidrovias ao longo do Doce Rio. Os requerentes estão buscando pelo menos 5 bilhões de libras em compensação.
No Brasil, a BHP, juntamente com a Vale e a Samarco, criaram a Fundação Renova, com o propósito de compensar pessoas físicas e algumas pequenas empresas por perdas e danos, bem como mitigar os impactos ambientais do desastre.
🌿 Devastação ambiental no Norte do país
A Folha de S. Paulo noticiou que um grupo empresarial, que possui uma licença que permitia apenas a realização de pesquisa, teria extraído ouro ilegalmente, devastando extensa área de floresta no Norte do Brasil (Folha de S. Paulo, para assinantes).
A Polícia Federal estima em 300 milhões de reais o impacto ambiental causado pela atuação do grupo suspeito. Tal valor considera o desmatamento, assoreamento de cursos d’água e contaminação por mercúrio.
🌳 Novo edifício da capital finlandesa é sustentado por árvores
Pikku-Finlandia (ou Little Finlandia) é um edifício de madeira reutilizável, que inclui árvores inteiras com galhos salientes como parte da estrutura, e está sendo utilizado, temporariamente, para receber grandes eventos em Helsinque. Totalmente reciclável e transportável, será embalado e levado para um novo local para ser utilizado como escola ou creche em 2024 (BBC News).
Vídeo por Erika Benke/BBC News
(*) Traduzida pelo Google Tradutor.
Foto em destaque: Agência Brasil
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