Preconceito: “fui tratado como bandido” diz deputado petista eleito para Assembleia Legislativa do Paraná

O vereador de Curitiba - e agora deputado eleito pelo PT - Renato Freitas denunciou ter sido discriminado e tratado "como bandido" por funcionários e policiais da Assembleia Legislativa do Paraná. O político, que é negro, disse que foi chamado de suspeito no ambiente que será seu local de trabalho nos próximos quatro anos.

Discriminação, injúria racial ou violência política?

Renato Freitas foi eleito deputado estadual com 57.880 votos. Mesmo assim, foi alvo de suspeita e discriminação enquanto acompanhava uma votação do projeto de privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel).  Veja o vídeo que ele postou no Twitter:

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Repercussão nas redes

Logo após a denúncia de Renato Freitas, houve uma onda de repúdio ao episódio de preconceito nas redes sociais. Políticos e seguidores começaram a postar a frase “Respeitem o deputado Renato Freitas” :

Que é Renato Freitas?

Como vereador, o jovem petista – negro, periférico e de origem pobre – já foi alvo de perseguição política dentro da Câmara de Curitiba.

Ele teve o mandato cassado pela maioria conservadora, em fevereiro de 2022, por ter feito parte de um protesto na Igreja dos Pretos – construídas pelos escravos no setor histórico de Curitiba – contra o racismo.

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Na época, o padre da paróquia negou ter havido ato ofensivo à religião católica, mas, por 23 votos, o plenário da Câmara cassou o mandato de Freitas. O mandato dele foi reestabelecido pela Justiça.

O ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) viu racismo na decisão da Câmara e anulou o processo de cassação. (G1)

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