Silicon Valley Bank: novo CEO pede que correntistas retornem e mercado segue instável

“A primeira coisa que você pode fazer para apoiar o futuro desta instituição é ajudar a reconstruir nossa base de depósitos”, declarou Tim Mayopoulos. “Estamos fazendo todo o possível para reconstruir, resgatar a confiança e continuar apoiando a economia da inovação.”

A Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) informou que irá responder por todos o dinheiro que estava depositado do SVB, incluindo os que superarem o limite de proteção, de US$ 250.000.

“Estamos fazendo novos empréstimos e honrando totalmente as linhas de crédito existentes”, assinalou Mayopoulos.

Medidas amenizam nervosismo, mas a situação continua frágil

As medidas das autoridades americanas e as garantias dos governos europeus para mostrar solidez do sistema bancário conseguiram estabilizar um pouco os mercados na terça-feira (14), mas a situação continua frágil.

As Bolsas europeias operavam em queda expressiva na manhã desta quarta-feira (15), enquanto ainda há vários temores sobre os efeitos das recentes falências nos Estados Unidos.

Ações de bancos negociadas nas bolsas da Europa são as mais afetadas, como Crédit Suisse – que já vinha enfrentando uma crise há meses – e apresentou queda de mais de 20%, o BNP Paribas, que recuava mas de recuava 7%, além de outras instituições como Société Générale, ING, Commerzbank, Deutsche Bank e Unicredit.

Fonte AFP

O que é contágio financeiro? E o que você precisa entender sobre a quebra do Silicon Valley Bank?

Desde a notícia sobre a quebra do Silicon Valley Bank, o “banco das startups”, uma série de vídeos e posts alarmistas surgem nas redes sociais confundindo sobre os reais riscos dessa falência, e que ela pode provocar em toda cadeia bancária. Você também já deve ter ouvido a expressão “contágio financeiro”. O que significa isso? Segue o fio pra entender o que tá rolando direitinho, de fonte confiável🧵…