De acordo com amigos, Isabel estava muito gripada e foi internada no Hospital Sírio-Libanês. A família e o hospital ainda não se manifestaram. Segundo informações preliminares, Isabel teria desenvolvido um quadro de Síndrome de Desconforto Respiratório Agudo (SARA). Trata-se de uma lesão inflamatória que provoca aumento da quantidade de líquidos no pulmão e perda da eficiência respiratória.
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De acordo com reportagem de O Globo, a cineasta Paula Barreto, que preparava um documentário ao lado de Isabel, enviou mensagem aos amigos dizendo que Isabel estava “super gripada”, tinha ido ao hospital e testado negativo para COVID. “Quando acordou na terça já estava bem pior. Internou no Sírio já no CTI”, disse.
Um dos ícones do vôlei brasileiro, Isabel tinha 62 anos e foi também pioneira do vôlei de praia. Ela também se notabilizou por ser uma voz atuante no esporte. Mãe dos atletas Pedro e Carol Solberg, ela recentemente havia sido indicada, com a também ex-jogadora de vôlei Ana Moser e o atleta do futebol Raí, para fazer parte do grupo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Manifestações nas redes
Várias manifestações de pesar foram registradas nas redes sociais. Ana Moser afirmou estar de luto e desejou sentimentos aos familiares pela “perda irreparável”. A conta oficial do Time Brasil também prestou condolências, classificando Isabel como “um dos maiores nomes do esporte” e “craque dentro e fora das quadras”.
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Lula também se manifestou, exaltando a trajetória da atleta dentro e fora das quadras. “Isabel Salgado não foi apenas um símbolo para o esporte, mas também de luta na defesa de seus ideais. Seu pioneirismo no esporte abriu as portas para muitas brasileiras. Suas conquistas levaram o Brasil a outro patamar na história do vôlei feminino.”
Vôlei de praia
Ao encerrar a sua trajetória nas quadras, Isabel se tornou um nome importante do Brasil no vôlei de praia, ficando marcada pela parceria com Jackie Silva. Porém, foi ao lado de Roseli Ana Tim que conquistou o Mundial da modalidade, em Miami, em 1994.
Ao se aposentar das areias, trabalhou como técnica, chegando a treinar as filhas Maria Clara e Carol no vôlei de praia. Em 2016, Isabel foi escolhida como um dos nomes a carregar a tocha olímpica no Rio, sede dos Jogos naquele ano.
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(Com Estadão Conteúdo)
