O Departamento de Justiça dos EUA anunciou na terça-feira (9) ter interrompido uma operação russa que utilizava contas falsas de mídia social aprimoradas por inteligência artificial (IA) para disseminar mensagens pró-Kremlin de forma oculta nos Estados Unidos e no exterior.
A notícia surge a quatro meses da eleição presidencial norte-americana, a qual especialistas em segurança acreditam ser alvo de tentativas de hackers e influência secreta nas redes sociais por adversários estrangeiros. Autoridades dos EUA declararam publicamente estar monitorando esquemas destinados a interferir na votação.
De acordo com promotores, a suposta operação era organizada por uma organização privada de inteligência sediada na Rússia, composta por oficiais de inteligência russos e um funcionário sênior da RT (Russia Today), outlet de notícias governamental sediado em Moscou.
De acordo com documentos judiciais, essa organização privada projetou uma plataforma personalizada baseada em IA para criar, controlar e gerenciar centenas de contas falsas nas redes sociais, feitas para se parecerem com perfis de americanos reais.
No total, foram criadas aproximadamente 1.000 contas. Esses perfis, desde então, foram banidos. As contas costumavam publicar pontos de vista pró-Kremlin e criticar o governo ucraniano.
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