A Austrália fará com que mecanismos de busca - como Google e Bing - tomem medidas para impedir o compartilhamento de material de abuso sexual infantil criado por inteligência artificial (IA), disse o regulador de internet do país nesta sexta-feira (8).
Um novo código elaborado pelos gigantes da indústria, a pedido do governo, exigirá que os mecanismos de busca garantam que tal conteúdo não seja retornado nos resultados de busca, disse a comissária de segurança eletrônica, Julie Inman Grant, em um comunicado.
Da mesma forma, solicitará que as funções de IA – incorporadas nos mecanismos de busca – não possam produzir deepfakes do mesmo material.
As empresas também serão obrigadas a pesquisar tecnologias que ajudem os usuários a detectar e identificar imagens deepfake acessíveis a partir de seus serviços.
O código apresenta um exemplo de como o panorama regulamentar e jurídico em torno das plataformas da Internet está sendo reformulado pela explosão de produtos que geram automaticamente conteúdos realistas.
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