Em entrevista à Semafor, o CEO da Moderna, Stephane Bancel, falou sobre o uso de IA e aprendizado de máquina para identificar e tratar mutações genéticas.
O câncer é uma doença que ocorre quando o DNA de uma célula sofre mutações. O sistema imunológico do corpo é projetado para atacar essas células cancerígenas, mas nos casos em que o câncer proliferou, o sistema imunológico fica sobrecarregado e não consegue mais combatê-lo.
A abordagem da Moderna para o tratamento do câncer usa a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). De acordo com o executivo, a empresa usa um algoritmo de aprendizado de máquina para identificar as mutações genéticas de um tumor e, em seguida, codifica essas mutações no mRNA. O mRNA é então administrado ao paciente como uma vacina, o que ajuda o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas.
Bancel diz que o algoritmo de aprendizado de máquina da Moderna é capaz de identificar as mutações genéticas de um tumor com alta precisão. Isso permite que a empresa crie um mRNA personalizado para cada paciente, o que aumenta as chances de sucesso do tratamento.
A Moderna, que ficou mundialmente conhecida durante a pandemia da covid-19 desenvolvendo uma vacina própria, está atualmente realizando ensaios clínicos para avaliar a eficácia de sua abordagem para o tratamento do câncer.
Os resultados desses ensaios clínicos ainda não foram publicados, mas a empresa está otimista de que a tecnologia de mRNA pode representar um novo paradigma no tratamento da doença.
Além do tratamento do câncer, a Moderna também está usando IA e aprendizado de máquina para outros fins, como o desenvolvimento de novas vacinas e medicamentos.
O uso de IA e aprendizado de máquina para identificar e tratar mutações genéticas pode oferecer uma série de benefícios, incluindo:
Perspectivas futuras
O uso de IA e aprendizado de máquina para identificar e tratar mutações genéticas é uma área de pesquisa promissora. A Moderna é apenas uma das empresas que estão explorando esse potencial. À medida que a tecnologia continue a se desenvolver, é provável que o uso de IA e aprendizado de máquina se torne cada vez mais comum no diagnóstico e tratamento de doenças genéticas.
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