Cientistas estudam fundir IA com células cerebrais humanas para desenvolver melhores máquinas

Os cérebros humanos são bons em aprendizado ao longo da vida, mas a inteligência artificial (IA) sofre de 'esquecimento catastrófico', pelo qual esquece informações de tarefas anteriores. Por esse motivo, pesquisadores visam entender os mecanismos biológicos por trás do aprendizado contínuo e replicá-los para desenvolver melhores máquinas de IA.

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Isabella Caminoto

Uma equipe de pesquisadores liderada pela Monash University e pela Cortical Labs, que criou o DishBrain – células cerebrais capazes de jogar o videogame – recebeu uma doação para entender os mecanismos biológicos por trás do aprendizado contínuo.

Segundo pesquisadores, era necessário um novo tipo de inteligência de máquina que pudesse “aprender ao longo de sua vida”. Essa inteligência melhoraria o aprendizado de máquina para tecnologia, incluindo carros autônomos, drones autônomos e robôs de entrega.

Os cérebros são bons no aprendizado vitalício, necessário para adquirir novas habilidades, adaptar-se à mudança e aplicar o conhecimento existente a novas tarefas, enquanto a inteligência artificial sofre do que os pesquisadores chamam de “esquecimento catastrófico”. A IA esquece informações de tarefas anteriores quando inicia novas.

“Usaremos essa doação para desenvolver melhores máquinas de IA que repliquem a capacidade de aprendizado dessas redes neurais biológicas”, disse um dos líderes da pesquisa.

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Isabella Caminoto

Advogada e mestranda em Direito Internacional, tenho a democracia e a liberdade como bandeiras irrenunciáveis. Sou apaixonada pelos animais e acredito que o bem-estar do nosso planeta deveria ser o destaque diário da pauta da nossa sociedade.

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