Demissões da Disney afetam planos da empresa para metaverso; entenda

A Walt Disney Co., gigante do entretenimento, está encerrando sua divisão de metaverso, de acordo com reportagem do The Wall Street Journal. Esse braço da empresa se concentrava no desenvolvimento de estratégias para o metaverso, com ferramentas de realidade virtual e aumentada. Segundo relatos, a empresa planeja demitir 7 mil funcionários nos próximos dois meses e economizar US$ 5,5 bilhões em despesas operacionais.

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Uesley Durães

28 de março de 2023 13:58

A decisão vai afetar mais de 50 membros da equipe que estavam dedicados a desenvolver mundos virtuais no padrão Disney.

A divisão de metaverso da Disney foi lançada em fevereiro do ano passado, quando a empresa parecia estar ampliando seus esforços em tecnologias emergentes. No entanto, a empresa parece ter perdido o entusiasmo pelos mundos virtuais e agora está reduzindo seus esforços para entrar na web3. A contratação de Mark Bozon, ex-executivo da Apple, em junho de 2022, para liderar a estratégia criativa de metaverso da Disney parecia mostrar que a empresa estava comprometida com essa tecnologia.

Demissões da Disney afetam planos da empresa para metaverso; entenda (Foto de Victor Serban na Unsplash)

Embora a Disney tenha sido otimista em relação às novas tecnologias, com executivos focados e interessados em mundos virtuais e tecnologias, a empresa parece ter decidido que o metaverso não é mais uma prioridade. Em julho de 2022, a Disney lançou um programa acelerador de startups focado em seus “esforços de narrativa de próxima geração”, mas agora parece que esses esforços serão direcionados para outras áreas.

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Após a Tencent admitir problemas com o metaverso e anunciar o desligamento de funcionários dedicados à realidade virtual, a Bytedance, dona do TikTok, também vai demitir funcionários da divisão que desenvolve um headset para o metaverso. De acordo com o jornal ‘South China Morning Post’, alguns grupos da empresa podem perder 30% de seus funcionários com esses desligamentos. Até cargos de nível superior podem sofrer as consequências.

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Uesley Durães