A Okta, uma empresa de gerenciamento de identidade, entrou com pedido de patente para um sistema de autenticação biométrica que usa IA para analisar a voz de uma pessoa e verificar sua identidade.
O sistema usa um modelo de voz de rede neural para identificar um usuário com base em um “pequeno número de declarações de amostra” faladas. Ele também pode funcionar independentemente do texto, o que significa que é menos suscetível a ataques de retransmissão de vários dispositivos.
Outras empresas, incluindo Meta e PayPal, também estão tentando popularizar a verificação da humanidade dos usuários com uma “impressão de voz”, usando o som, tom e cadência únicos de uma voz como um identificador.
Para a comunidade desenvolvedora, as senhas por voz são mais fáceis de usar do que as tradicionais, o que leva a uma melhor experiência do usuário, e são mais confiáveis pelas organizações quando se trata de combater a fraude.
A grande questão em torno dessa ferramenta é o avanço dos deepfakes, proporcionados justamente pela IA. As vozes da IA já são tão convincentes que grande parte dos humanos não consegue perceber a diferença. Um estudo recente da University College London descobriu que as pessoas só identificam corretamente casos de deepfake em 73% das vezes.
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