A reintegração do executivo-chefe da startup de inteligência artificial (IA) também significa que os interesses empresariais ganharam terreno sobre aqueles preocupados com o futuro da tecnologia. Saiba mais!
Ele está de volta.
A OpenAI anunciou que tinha fechado um “acordo preliminar” para reinstalar Sam Altman como CEO, enquanto os membros do conselho que o removeram estão saindo. A notícia foi recebida com entusiasmo pelos funcionários da criadora do ChatGPT, a maioria dos quais havia ameaçado sair e se juntar a Altman na Microsoft.
O conselho da OpenAI será reformulado. Deixaram o órgão Tasha McCauley, Helen Toner e Ilya Sutskever, três dos quatro diretores que removeram Altman. Um conselho “interino” assumirá, liderado por Bret Taylor, ex-co-CEO da Salesforce, e incluindo Larry Summers, ex-secretário do Tesouro, e Adam D’Angelo, CEO do Quora e um remanescente do último conselho.
O movimento encerrou cinco dias de drama que agitaram o Vale do Silício e o mundo. Altman e aqueles mais focados na comercialização da tecnologia saíram à frente daqueles preocupados com seu potencial apocalíptico. Mas o episódio levanta questões sobre o que vem a seguir.
Esse conselho provisório ajudará a selecionar um conselho permanente maior, que pode incluir representação da Microsoft, o maior investidor da OpenAI. Satya Nadella, CEO da Microsoft, chamou o desenvolvimento de “um primeiro passo essencial rumo a uma governança mais estável, bem informada e eficaz”. Não está claro quais outras mudanças estão por vir.”
Uma investigação sobre a conduta de Altman e o motivo pelo qual ele foi demitido parece provável, especialmente porque o conselho, segundo relatos, não conseguiu apresentar exemplos específicos de sua falta de franqueza.
Mas a restauração de Altman – juntamente com a possível representação da Microsoft no conselho da empresa – sem dúvida, eleva aqueles que defendem a inovação e comercialização rápida. O conselho que saiu estava preocupado com a OpenAI avançando rápido demais para desenvolver a inteligência artificial, sem considerar as potenciais consequências desastrosas para a humanidade.
Isso não quer dizer que o novo conselho não se preocupará com a segurança – um princípio primordial no estatuto da empresa – mas o fator “lucro” pode ter mais peso.
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