Governo chinês anunciou um projeto ambicioso para acompanhar o ritmo dos Estados Unidos em aplicações de inteligência artificial (IA) e supercomputação.
A China planeja aumentar sua capacidade de computação em 50% até 2025, anunciaram os principais ministérios do país nesta segunda-feira (9), à medida que busca acompanhar os Estados Unidos em aplicações de IA e supercomputação.
A segunda maior economia do mundo pretende alcançar uma capacidade de computação equivalente a 300 exaflops, incluindo o poderoso regulador de ciberespaço. Isso representaria um aumento em relação aos atuais 197 exaflops de capacidade de computação do país.
Vale lembrar que um exaflop, ou EFLOP, refere-se a uma unidade de capacidade de computação. Para contextualizar, um exaflop equivale à capacidade de computação de dois milhões de computadores portáteis, de acordo com a Counterpoint Research.
Os ministérios chineses afirmaram que o aumento da capacidade de computação será necessário para suportar aplicações em setores como finanças e educação.
Expandir a capacidade de computação é considerado fundamental para apoiar o desenvolvimento da inteligência artificial, que requer semicondutores avançados para processar grandes volumes de dados.
Tecnologias como semicondutores e IA se tornaram campos de batalha essenciais na rivalidade tecnológica entre os EUA e a China.
Como parte de seu impulso na computação, a China deseja se concentrar em áreas como armazenamento de memória e redes para transmissão de dados, além de planejar a construção de mais centros de dados.
Esses centros são necessários para que os players de computação em nuvem expandam sua presença. Muitas aplicações de IA atualmente são vendidas por meio de serviços de computação em nuvem, como os oferecidos por gigantes chineses como Alibaba e Tencent.
Os ministérios chineses afirmaram que a segurança da cadeia de abastecimento também será reforçada.
A cadeia de suprimento de tecnologia do país tem estado sob pressão nos últimos anos, à medida que os EUA têm utilizado controles de exportação e outras sanções para tentar isolar o país asiático de tecnologias-chave como chips.
Em resposta, a China tem procurado aumentar as capacidades das suas indústrias nacionais em algumas destas áreas.
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