IA e Direitos Autorais: GPT-4 lidera em violações, diz pesquisa

Modelos de linguagem de inteligência artificial (IA), como o GPT-4 (OpenAI), Claude 2 (Anthropic), Llama 2 (Meta) e Mixtral (Mistral AI), estão revolucionando a escrita e a criação de conteúdo. No entanto, um problema sério surge: a violação de direitos autorais.

Publicado por

Isabella Caminoto

10 de março de 2024 16:00

Direitos autorais: o que são e qual a sua função?

Os direitos autorais, também conhecidos como direitos de autor ou copyright, são um conjunto de leis e regulamentações que concedem aos criadores de obras intelectuais certos direitos exclusivos sobre suas criações.

Pesquisa da Patronus AI

Investigou os 4 maiores modelos de IA e a frequência com que reproduzem textos protegidos por direitos autorais.
Resultado:
- GPT-4: líder em IA, líder em violações (44% dos testes)! Copiou trechos inteiros de livros famosos como “As Vantagens de Ser Invisível” e “A Culpa é das Estrelas”.
- Claude 2: melhor desempenho (16% de violações).
- Mixtral: 38% de violações, com 6% reproduzindo trechos maiores.
- Llama 2: 10% de violações.

Preocupações

Riscos para criadores de conteúdo: seu trabalho pode ser copiado sem autorização.
Impacto na indústria: IA pode ser usada para gerar conteúdo fraudulento.
Desafios éticos: a IA precisa ser usada de forma responsável, respeitando os direitos autorais.

O que podemos fazer?

Conscientização: criadores de conteúdo e empresas que usam IA precisam estar cientes do problema.
Treinamento de modelos: usar conjuntos de dados que respeitem os direitos autorais.
Desenvolvimento de ferramentas: para identificar e prevenir a violação de direitos autorais por IA.

A violação de direitos autorais por inteligência artificial é um problema sério que precisa ser solucionado. É fundamental que desenvolvedores de IA, empresas e criadores de conteúdo trabalhem juntos para garantir o uso ético e responsável da IA.

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Este post foi modificado pela última vez em 9 de março de 2024 18:22

Isabella Caminoto

Advogada e mestranda em Direito Internacional, tenho a democracia e a liberdade como bandeiras irrenunciáveis. Sou apaixonada pelos animais e acredito que o bem-estar do nosso planeta deveria ser o destaque diário da pauta da nossa sociedade.