O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu a necessidade de regulação da inteligência artificial (IA) para proteger as democracias. Em discurso a jornalistas no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Barroso destacou os riscos associados à desinformação e deepfakes.
Barroso afirmou que a inteligência artificial tem o potencial de massificar a desinformação, o que poderia ter consequências negativas significativas para a liberdade das pessoas e a saúde das democracias.
“Tem muitos riscos da inteligência artificial. Um deles é esse. O seu impacto sobre as democracias. As potencialidades da desinformação e do deepfake. Porque a democracia é feita da participação esclarecida das pessoas”, disse.
O ministro também destacou que a IA pode ser usada para manipular pessoas e restringir a liberdade de expressão.
“A inteligência artificial pode ser usada para identificar pessoas que são propensas a serem influenciadas por notícias falsas ou por apelos à violência. E pode ser usada para manipular as pessoas para que elas votem em um determinado candidato ou apoiem uma determinada causa”, afirmou.
Barroso disse que a regulação da IA é necessária para garantir que a tecnologia seja usada de forma responsável e ética.
“A regulação da inteligência artificial é uma necessidade imperativa para proteger as democracias e os direitos humanos”, concluiu.
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