Tratada nas entrelinhas da tecnologia como a nova era da internet, a web3.0 promete revolucionar o modo como as pessoas se relacionam com o mundo e gera discussão sobre a realidade. Por se tratar de um conceito relativamente novo, ainda há controvérsias sobre o significado do termo. No entanto, dentro da web3.0, os usuários conseguem controlar e possuir criações, ativos e identidades virtuais. O Newsverso te explica!
Antes de entender do que a web3.0 é capaz, é necessário dar um passo para trás e saber onde estamos no atual momento da internet. Na web2.0, as empresas de tecnologia desenvolvem e fornecem produtos e serviços de forma centralizada.
Usando como exemplo as redes sociais: no Instagram você tira uma foto e compartilha na rede, mesmo sendo dona do registro, você não é dona da postagem, pois está produzindo conteúdo para a plataforma, e no aceite de contrato, logo quando baixou o aplicativo, concordou em abrir mão dos direitos sobre ela.
Dessa forma, a empresa é dona de tudo que está na rede e tem controle total de todo o conteúdo criado por lá. Ela também é dona das políticas de privacidade e tem o poder de banir ou bloquear usuários. Alguns outros exemplos práticos disso são o Youtube e Facebook.
Já na web3.0, você poderá possuir e controlar o seu conteúdo criado. Na terceira grande etapa da internet mundial, apesar dos vagos conceitos e definições, o usuário terá liberdade para escolher o que fazer com seus dados, ao invés de apenas cedê-los às corporações. Além disso, por meio do blockchain, o acesso às criptomoedas será facilitado.
Nesse conceito generalista da web3.0, o principal trunfo da internet será a descentralização dos poderes.
Aqui vamos citar outro exemplo para facilitar a compreensão desse tão complexo cenário. Quem utiliza o Twitter para se comunicar e comentar os acontecimentos, não pode compartilhar suas ideias no Insta ou Face, por exemplo. “Ah, mas dá pra tirar print e lançar nas outras redes”, mas isso é feito manualmente e até de forma ultrapassada. Na terceira fase da internet, com a quebra da centralização dessas redes, tudo fará parte de um só ecossistema.
Os protocolos, que hoje são individualizados nas empresas, não poderão mais ser controlados. Outro exemplo ilustrativo é o recém popularizado Mastodon, um software de código aberto gratuito que permite que os usuários criem suas próprias plataformas dentro do site.
Os tokens não fungíveis, famosos NFTs, também são exemplos práticos da web3.0. Esses tokens são certificados de propriedades virtuais, criptografados e exclusivos. Portanto, se você adquire um NFT, você terá posse de um objeto único, que tem um registro e é finito, pois não haverá nada igual no mundo virtual.
O metaverso, como você já sabe, são mundos virtuais imersivos, que podem ser acessados por meio da realidade virtual. Nos ambientes virtuais proporcionados pelo metaverso é possível socializar, se divertir e até trabalhar.
O metaverso faz parte da web3.0. Apesar de não serem a mesma coisa, ambos se conectam pois nesses mundos virtuais você pode ter seu avatar, ser dono de imóveis virtuais e fazer transações como no mundo físico, mas usando criptomoedas.
O que torna o metaverso e a web3.0 controversos é que, no conceito da web3, o poder deve ser descentralizado. Desse modo, a Meta, a Microsoft ou a Apple não podem ditar as regras; o jeito com que você interage com a internet não pode ser limitado a plataforma A ou B: todos devem ter liberdade para transitar e agir.
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