Houve uma mudança notável no cenário tecnológico do Vale do Silício, especialmente em dispositivos de consumo. As atenções estão voltando para os óculos inteligentes, semelhantes ao Google Glass original, que agora estão evoluindo. Eles estão sendo atualizados com inteligência artificial (IA) sofisticada para torná-los mais inovadores e úteis.
O Vale do Silício está revisitando o conceito de óculos inteligentes, uma reminiscência do Google Glass. A principal diferença nesta nova era é a infusão de inteligência artificial, como visto nos Ray-Bans alimentados por IA da Meta. Esses dispositivos visam fornecer acesso fácil e constante a assistentes estilo ChatGPT, na esperança de ter sucesso onde o Google Glass falhou.
Enquanto a Apple se prepara para lançar seu Vision Pro, um dispositivo de realidade mista de última geração capaz de exibir hologramas 3D, há um interesse crescente em óculos inteligentes mais simples e centrados na voz. O CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, enfatiza o potencial do uso de modelos de áudio e de linguagem grande como interfaces nesses dispositivos.
Apesar dos contratempos anteriores com o Google Glass e outras tentativas de empresas como Magic Leap, Amazon e Snap, há um entusiasmo renovado. Os Ray-Bans da Meta, inicialmente um produto de nicho, introduziram um sucessor com capacidades aprimoradas de IA, incluindo reconhecimento de objetos e assistentes interativos. Esta mudança na estratégia reflete uma tendência mais ampla da indústria em direção a wearables (tecnologia vestível) leves e aprimorados por IA.
O ressurgimento e a evolução dos óculos inteligentes, agora alimentados por IA sofisticada, marcam um momento crucial na tecnologia de consumo.
Embora a jornada do Google Glass até as versões mais recentes integradas à IA, como os Ray-Bans da Meta, tenha enfrentado desafios, esses avanços sinalizam uma mudança significativa na forma como interagimos com a tecnologia. Estes desenvolvimentos não só redefinem a tecnologia wearable, mas também estabelecem as bases para inovações futuras que combinam os domínios físico e digital, moldando o futuro da indústria.
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