A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou diretrizes para regular a inteligência artificial (IA) no setor de saúde. O documento, publicado nesta quinta-feira (19), destaca a necessidade crítica de garantir a segurança e a eficácia dos sistemas de IA, enfatizando a importância da implantação transparente, ética e segura da tecnologia.
As diretrizes da OMS fornecem um conjunto de princípios e recomendações que podem ser usados por governos e autoridades reguladoras para desenvolver ou adaptar regulamentações que protejam os pacientes e os profissionais de saúde.
A entidade reconhece o potencial da tecnologia para transformar o setor, principalmente levando em consideração os avanços de modelos de IA em ensaios clínicos, diagnósticos e tratamento de doenças.
Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS, diz que “a inteligência artificial é uma grande promessa para a saúde, mas também apresenta sérios desafios, incluindo a recolha antiética de dados, ameaças à cibersegurança e a amplificação de preconceitos ou desinformação”.
As diretrizes da OMS são um marco importante para o desenvolvimento de uma IA segura e ética no setor de saúde. Elas fornecem um conjunto de princípios e recomendações que podem ser usados por governos e autoridades reguladoras para proteger os pacientes e os profissionais de saúde.
Anteriormente a organização já tinha declarado sua preocupação com o atual estágio da tecnologia, sugerindo que os grandes modelos de linguagem passassem por um criterioso crivo para serem associados ao setor da saúde.
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Este post foi modificado pela última vez em 19 de outubro de 2023 14:07
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