Preservando a biodiversidade: projeto inova ao aplicar IA no rastreamento da vida selvagem

Pesquisadores desenvolveram conjuntos de câmeras e microfones, controlados por inteligência artificial (IA), para identificar animais e pássaros e monitorar seus movimentos na natureza – tecnologia, dizem eles, que deve ajudar a resolver o crescente problema da biodiversidade na Grã-Bretanha.

Publicado por

Isabella Caminoto

14 de agosto de 2023 14:42

raposa

A tal da biodiversidade: o que é? Qual a relação dela com a existência humana?

A biodiversidade é o ingrediente mágico que permite ao mundo funcionar sem problemas. Mas se ela é tão importante assim, por que não estamos fazendo de tudo para conservá-la? O Curto News te explica a dimensão deste problema.

Os monitores de robôs foram testados em três locais e capturaram sons e imagens a partir dos quais os computadores foram capazes de identificar espécies e mapear suas localizações. Dezenas de pássaros diferentes foram reconhecidos por suas canções, enquanto raposas, veados, ouriços e morcegos foram identificados por análise de IA. Nenhum observador humano está envolvido no projeto.

“Capturamos dezenas de milhares de arquivos de dados e milhares de horas de áudio desses locais de teste e identificamos todos os tipos de animais deles. Não poderíamos ter feito isso nessa escala usando observadores humanos. Somente a IA tornou isso possível”, afirmou Anthony Dancer, especialista em conservação da Zoological Society of London (ZSL).

Os pesquisadores sugerem que o objetivo do projeto seria mostrar que tecnologia liderada por IA poderia ser usada de forma eficaz para pesquisar a vida selvagem em todo o Reino Unido. De acordo com eles, o aprendizado de máquina – IA – será vital para proteger a biodiversidade, à medida que o país sofre com as consequências da crise climática.

Leia também:

Como a inteligência artificial pode ajudar espécies ameaçadas de extinção

Pesquisadores criaram um algoritmo que, através da inteligência artificial, analisa espécies cuja falta de informação prejudicava a classificação de risco de extinção. Muitas delas, ao que tudo indica, correm mais perigo do que era imaginado.

Este post foi modificado pela última vez em %s = human-readable time difference 21:43

Isabella Caminoto

Advogada e mestranda em Direito Internacional, tenho a democracia e a liberdade como bandeiras irrenunciáveis. Sou apaixonada pelos animais e acredito que o bem-estar do nosso planeta deveria ser o destaque diário da pauta da nossa sociedade.