Em um recente relatório anual, o presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, John Roberts, expressou uma visão equilibrada sobre o uso da inteligência artificial (IA) no campo jurídico. Ele afirmou que a IA tem o potencial de melhorar a eficiência e a precisão do sistema jurídico, mas que é importante ter cautela e humildade diante dos avanços tecnológicos.
No documento oficial, a autoridade reconheceu que a IA pode melhorar o acesso à justiça e agilizar processos. Porém, Roberts destacou preocupações com a privacidade e a limitação da tecnologia em replicar o julgamento humano.
O décimo sétimo e atual Juiz-Chefe dos Estados Unidos prevê que, embora os juízes humanos permaneçam essenciais, a IA afetará significativamente suas funções no meio jurídico. Especialmente, no julgamento de casos.
No relatório, Roberts comentou sobre a crescente influência da inteligência artificial no direito, observando que os tribunais estão começando a se adaptar às novas tecnologias. Para ele, as inteligências artificiais podem até “passar em exames jurídicos”, mas também podem criar conteúdo falso, chamado de “alucinações”.
Como exemplo, Roberts citou um incidente em que advogados usaram referências de casos inexistentes gerados pela tecnologia generativa em documentos judiciais. Diante disso, ele reforçou o alto grau das complexidades e armadilhas potenciais do uso de IA no campo jurídico.
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