Relatório parlamentar do Reino Unido pede atenção em segurança da IA

O relatório preliminar, divulgado pelo Comitê de Ciência, Inovação e Tecnologia, destaca um “imperativo crescente” para garantir que a governança da IA e os regulamentos não fiquem para trás do ritmo acelerado da inovação tecnológica.

“Os responsáveis pelas políticas devem tomar medidas para aproveitar com segurança os benefícios da tecnologia e incentivar futuras inovações, ao mesmo tempo em que fornecem proteção sólida contra possíveis danos”, alerta o relatório.

Preocupações com a IA tem movido empresas e autoridades do Reino Unido

Os membros do parlamento (MPs) autores do relatório identificaram 12 desafios de governança da IA a serem abordados no futuro, abordando questões como viés, privacidade, deturpação, acesso a dados e recursos de computação, transparência, código aberto, propriedade intelectual, responsabilidade, emprego e coordenação internacional. Além disso, o relatório ressalta a preocupação sobre a IA.

A inclusão de direitos autorais se baseia em pedidos anteriores do parlamento para eliminar regras que permitem o treinamento de modelos de IA em conteúdo protegido por direitos autorais, uma promessa que ainda não foi cumprida pelo governo.

Os MPs alertam que a abordagem pró-inovação do Reino Unido pode resultar em atrasos, à medida que outras jurisdições estabelecem padrões internacionais em IA. Eles instam o governo a introduzir um projeto de lei de IA focado para ajudar o país a liderar na governança da IA.

O Reino Unido quer se posicionar como um líder em IA, mas os MPs argumentam que sem esforços de governança, outras nações podem estabelecer padrões menos eficazes que se tornarão a norma.

Além disso, o governo delineou suas ambições para uma cúpula global de segurança de IA em novembro, levantando questões sobre a participação de nações com abordagens autoritárias à IA, como a China. O relatório recomenda que os convites sejam estendidos a outros países, com um fórum específico para nações compartilhando valores liberais e democráticos, visando proteção mútua contra atores que buscam usar a IA para fins prejudiciais.

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