Créditos da imagem: AFP

A fúria do ciclone Freddy: mais de 240 mortos no Malaui e Moçambique

Autoridades do Malaui correm contra o tempo para resgatar sobreviventes do ciclone que devastou a região, após deixar um rastro de mortes e destruição também em Moçambique. O Freddy deixou o sul da África no final de fevereiro e retornou no início de março, provocando 21 mortes em Moçambique e ao menos 245 no Malaui, até o momento. Neste último, há 41 desaparecidos e cerca de 700 feridos.

As equipes de resgate tem pressa, mas as operações de busca por corpos e tentativas de resgate de pessoas presas são dificultadas pela a lama e as condições climáticas no Malaui. “As inundações são o maior problema”, disse Felix Washon, porta-voz da Cruz Vermelha no país.

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“A destruição é enorme, é um desafio chegar às pessoas presas com as pontes destruídas e o nível alto das águas”, acrescentou. Segundo ele, equipes de emergência resgataram pessoas ilhadas em árvores e telhados.

Quase 59.000 pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone e 20.000 estão desabrigadas.

Nos últimos dias, as chuvas torrenciais provocaram inundações e deslizamentos de terra mortais, embora as tempestades tenham dado trégua na manhã desta quarta.

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Na segunda-feira, na comunidade de Chilobwe, famílias e equipes de resgate cavaram na lama, às vezes com as mãos, em busca de um familiar ou pelo menos de seus corpos. “Há mortos por todo o lado (…), todo mundo perdeu alguém”, lamentou Fadila Njolomole, de 19 anos.

(Fonte: AFP)

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