Australianos protestam contra condenação da ativista Deanna “Violet”

Uma carta aberta assinada por organizações, como a Anistia Internacional, e sindicatos trabalhistas lamentou a "repressão crescente" e criticou a prisão de "ativistas pacíficos do clima". O motivo foi a condenação de Deanna "Violet" Coco no início deste mês, após um protesto na Ponte da Baía de Sydney, na Austrália.

O que aconteceu com Deanna?

Deanna “Violet” Coco estacionou um caminhão alugado na famosa ponte da Baía de Sydney, subiu no teto do veículo e acendeu um sinalizador de emergência, bloqueando uma pista por cerca de 25 minutos.

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Coco se declarou culpada de vários crimes e foi condenada ao máximo de 15 meses de prisão, com possibilidade de liberdade condicional somente após os oito primeiros meses.

O veredicto foi elogiado por políticos australianos conservadores, incluindo seu tio, Alister Henskens, ministro de Estado.

No entanto, o relator especial da ONU para os direitos à liberdade de reunião pacífica e de associação, Clement Voule, declarou-se “preocupado” com a sentença de prisão e a negação da liberdade sob fiança antes do julgamento de apelação, em março.

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Coco retornará ao tribunal na terça-feira (13) para tentar anular a decisão que lhe negou a liberdade sob fiança.

“A grande maioria dos australianos em todo o espectro político apoia e votou por uma ação enérgica contra a mudança climática”, afirma a carta de 170 grupos de direitos humanos e ativistas importantes.

“As pessoas não deveriam ter de se preocupar em correr o risco de pegar fortes penas apenas por sair às ruas”, afirma.

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