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Ex-policial é julgado nos EUA por omissão em ataque a escola

Um ex-policial acusado de não intervir no ataque a uma escola em 2018 em Parkland, na Flórida, começou a ser julgado nesta quarta-feira (7) por um tribunal de Fort Lauderdale, sudeste do estado.

A Procuradoria imputou a Scot Peterson sete acusações de negligência infantil pela morte de quatro estudantes e lesões em outros três na escola Marjory Stoneman Douglas.

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Em 14 de fevereiro de 2018, Nicolas Cruz entrou em um dos prédios de sua antiga escola com um fuzil semiautomático AR-15 e muita munição.

Durante pouco mais de seis minutos, ele percorreu os três andares do prédio e abriu fogo, matando 17 pessoas – 14 estudantes e três funcionários – e ferindo outras 17, em um dos piores ataques a escolas nos Estados Unidos.

Em outubro de 2022, Cruz foi condenado à prisão perpétua.

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Peterson era agente no gabinete do xerife do condado de Broward, encarregado de vigiar a escola desde 2009. Ele chegou ao local do crime com a arma em mãos depois que o alarme tocou, cerca de dois minutos após o início dos disparos.

Porém, em vez de entrar quando ouviu os tiros, escondeu-se nos arredores porque, segundo ele, não sabia em qual bloco estava o atirador.

Naquele momento, Cruz já havia matado 13 pessoas e ferido 14 no térreo e seguia para os andares superiores. Por isso, a Procuradoria acusa Peterson apenas em relação aos mortos e feridos no terceiro andar.

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Em sua declaração inicial, o procurador Steven Klinger garantiu que Peterson pôde ouvir os disparos e ver as crianças fugindo a partir do local onde estava escondido. Ele afirmou ainda que o agente ficou a salvo durante 45 minutos, muito tempo depois do final do ataque.

O advogado do acusado, Mark Eiglarsh, afirmou que Peterson cumpriu com seu dever ao se dirigir ao local dos disparos, ao avisar seus colegas do gabinete e tentar descobrir a procedência dos tiros.

“Meu cliente não é um criminoso”, disse. “Fez o possível, com a informação que tinha, para proteger vidas”.

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Peterson, de 60 anos, se aposentou pouco depois do ataque, antes de ser destituído de forma retroativa. Ele pode ser condenado a até 97 anos de prisão.

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