Créditos da imagem: Ricardo Stuckert

Lula e o encontro com Xi Jinping

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se, nesta sexta-feira (14), em Pequim, com o líder chinês Xi Jinping para reforçar os vínculos com a China, um dia depois de criticar o dólar como moeda global e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

*Esta reportagem foi atualizada às 18h55 de sexta-feira (14)

Lula está na China para estreitar os laços econômicos com o principal parceiro comercial do Brasil e afirma que o país “está de volta” ao cenário internacional, com a intenção de assumir um papel de mediador no conflito na Ucrânia.

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Lula foi recebido pelo presidente Xi em uma cerimônia com tapete vermelho diante do Grande Salão do Povo de Pequim, onde uma banda militar tocou os hinos nacionais do Brasil e da China. O presidente brasileiro compareceu a uma cerimônia no Monumento aos Heróis do Povo na Praça Tiananmen (Paz Celestial) e se reuniu com primeiro-ministro chinês, Li Qiang, antes da reunião com Xi.

Durante a primeira etapa da viagem, na quinta-feira em Xangai, Lula questionou o uso do dólar como moeda global, poucas semanas depois de seu governo estabelecer um acordo com Pequim para operações comerciais com o real e o yuan, sem a necessidade do câmbio na moeda americana. As falas de Lula geraram polêmica.

Nesta sexta (14), Lula e Xi Jinping assinaram15 acordos comerciais e de parceria. Os termos incluem acordos de cooperação espacial, em pesquisa e inovação, economia digital e combate à fome, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países e facilitação de comércio.

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Outros documentos assinados tratam de certificação eletrônica para produtos de origem animal e dos requisitos sanitários e de quarentena que devem ser seguidos por frigoríficos para exportação de carne do Brasil para a China. O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina para o país asiático e 60% da produção brasileira são vendidos para a China.

Guerra na Uncrânia

Em conversas com uma série de ministros, além de temas bilaterais, os representantes dos dois países trataram do diálogo e negociação para encerrar a invasão da Ucrânia pela Rússia.

O tema, no entanto, acabou recebendo menção superficial na declaração conjunta divulgada cinco horas depois de encerrado o encontro.

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“O Brasil recebeu positivamente a proposta chinesa que oferece reflexões conducentes à busca de uma saída pacífica para a crise. A China recebeu positivamente os esforços do Brasil em prol da paz. As partes apelaram a que mais países desempenhem papel construtivo para a promoção da solução política da crise na Ucrânia. As partes decidiram manter os contatos sobre o assunto”, diz o comunicado.

A polêmica sobre Taiwan

A informação que tem gerado maior polêmica, vinda do encontro entre Lula e Xi Jinping, é a declaração que trata dos entendimentos diplomáticos entre os dois países, principalmente em relação a Taiwan. O Brasil reiterou aderir “firmemente ao princípio de uma só China”.

O que isso significa? Que, para o Brasil, o governo da “República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China, enquanto Taiwan é uma parte inseparável do território chinês”.

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A independência de Taiwan é uma questão crucial entre Estados Unidos e China:  no início do mês, os norte-americanos iniciaram exercícios militares nas Filipinas dias após os chineses realizarem manobras militares no estreito de Taiwan.

Taiwan é uma ilha que, até agora, mantem um governo democrático e autônomo ao Partido Comunista Chinês. Os Estados Unidos têm interesse que assim continue, o que provoca a ira do governo chinês e é o principal foco de tensão entre as nações.

(Com informações da AFP e Agência Brasil)

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