Créditos da imagem: AFP

Pentágono investiga queda de mísseis russos na Polônia; país é membro da Otan

O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, disse que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos está ciente de relatos não confirmados de que mísseis russos atingiram a Polônia e provocaram a morte de duas pessoas. O país é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Se confirmado, esta seria a primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia que um míssil atinge um país-membro da Otan. As mortes teriam acontecido na tarde desta terça-feira (15) após um projétil atingir uma área de plantação de grãos na cidade de Przewodów, um vilarejo da Polônia próximo da fronteira com a Ucrânia.

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“Posso dizer que não temos nenhuma informação neste momento para corroborar esses relatórios e estamos investigando isso mais a fundo”, afirmou a autoridade em vídeo compartilhado pela rede ABC News no Twitter.

A Moldávia, que também faz fronteira com a Ucrânia, relatou problemas que podem ter sido causados por mísseis. O país está com grandes interrupções de energia depois que ataques derrubaram uma importante linha de energia que abastece a população.

Os incidentes coincidem com um novo bombardeio russo em uma dezena de cidades ucranianas, de leste a oeste, incluindo Kiev. Segundo as autoridades ucranianas, os ataques foram dirigidos às infraestruturas de energia e mais de sete milhões de ucranianos estão sem luz. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que cerca de 85 mísseis foram disparados no país.

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O ministro da Energia da Ucrânia, Herman Haluschenko, classificou o ataque como o mais massivo a infraestruturas desde o início da guerra e como uma resposta “vingativa” da Rússia às perdas no campo de batalha, referindo-se a retirada de Kherson na semana passada.

A rede elétrica ucraniana já foi atingida por ataques anteriores que destruíram cerca de 40% da infraestrutura energética do país.

O porta-voz do governo polonês, Piotr Mueller, informou que os principais líderes estavam em reunião de emergência do Conselhos de Segurança Nacional devido a uma “situação de crise”.

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(Com Estadão Conteúdo e AFP)

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