Empresas asiáticas lideram ranking de patentes para o metaverso; Meta é terceira da lista

Desde 2016 a empresa sul-coreana LG Eletronics vem apresentando uma série de projetos com foco no metaverso, o que fez a empresa ocupar o primeiro lugar da lista entre as que mais registraram patentes. Em seguida, a também sul-coreana Samsung figura na segunda colocação do ranking. Para os organizadores da pesquisa, o que torna essas empresas potências ambiciosas no metaverso são  os esquemas de cores de exibição e semicondutores. No mercado, as empresas asiáticas preferem marcar presença nos equipamentos através de componentes, ao invés de outros mercados que privilegiam produtos acabados.

BMW no metaverso? Montadora alemã pede registro de marca nos EUA para explorar a web3.0

A fabricante de carros de alto padrão BMW acaba de registrar patente da marca no ambiente digital nos Estados Unidos para se inserir no metaverso e no comércio de NFTs. O registro foi homologado no último dia 25 de novembro, mas só foi divulgado na última quarta-feira (30).

Na terceira colocação, figurando como potência norte-americana na corrida pelo metaverso está a Meta. Isso não chega a ser novidade, levando em consideração que a empresa vem fazendo de tudo para popularizar a ideia aos quatro cantos do globo. Inclusive com seu CEO, Zeckerberg, apostando que entre 5 e 10 anos o metaverso vai virar.

Mercado asiático e norte-americano dividem ranking de patentes

No top 5, com participações mais discretas mas de igual importância, Huawei, com patentes para processamento de imagem e exibição, e Microsoft, tentando desbancar a ideia de pioneirismo da Meta, fecham a lista. Outras empresas como a ByteDance, do TikTok, Intel , Apple e Sony também estão investindo no metaverso. 

As 20 maiores empresas do ramo registraram, ao todo, 7.760 patentes relacionadas à realidade virtual e realidade aumentada em mercados como Japão, Estados Unidos e Europa desde 2016, de acordo com a Nikkei e Cyber ​​Creative Institute. O País com maior número de registro são os EUA, com  57%, seguidos pela Coreia do Sul com 19% e China com 12%. O Japão conta com 8%.

O que é o metaverso?

Você já deve ter lido, ouvido, ou visto esse termo em algum lugar. Mas você sabe o que significa? E mais: você sabe como fazer parte dessa nova realidade? O metaverso faz parte da nova era da internet no mundo. Sua proposta principal é criar ambientes digitais – como se fossem mundos mesmo – diferentes e acessíveis a todos os usuários da web ao redor do planeta. Em resumo, você consegue, apenas com um aparelho conectado a internet, mergulhar em um ambiente realista e interativo, paralelo à vida real. A ideia é que você consiga se divertir, trabalhar, estudar e até comprar e vender no metaverso.

No campo das invenções para o metaverso, muitas tecnologias vêm sendo reformuladas e tantas outras desenvolvidas. Recentemente, noticiamos aqui no Newsverso que a Sony lançou o Mocopi, um kit de sensores para mapear os movimentos dos membros e espelhar em realidade virtual. Com isso, tecnologias relacionadas às comunicações, sensores e displays vão dominando o novo cenário tecnológico.

Conheça o Mocopi, uma das apostas da Sony para o metaverso

A Sony Japão divulgou nesta terça-feira, dia 29, sua mais nova aposta para o metaverso, intitulado Mocopi. Abreviação de “motion capture”, o nome é sugestivo ao que a ferramenta busca oferecer, uma reprodução simultânea dos movimentos humanos no ambiente virtual. O lançamento faz parte de uma série de produtos da empresa pensados para a web3.0.

Metaverso pode gerar US$74,7 bilhões até 2026, segundo IDC

Para a companhia norte-americana de pesquisas e mercado IDC, o mercado que envolve o metaverso pode atingir US$74,7 bilhões até 2026 no cenário mundial. E numa corrida que envolve tanta grana e o ego em busca do pioneirismo, ninguém quer ficar para trás.