O ano passado foi o mais quente já registrado no planeta por uma margem substancial e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos, disse o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia nesta terça-feira (9).
Esse marco era esperado pelos cientistas, depois de os recordes climáticos terem sido repetidamente quebrados. Desde junho, todos os meses têm sido os mais quentes já registados no mundo, em comparação com o mês correspondente dos anos anteriores.
“Este foi um ano muito excepcional, em termos climáticos… numa categoria à parte, mesmo quando comparado com outros anos muito quentes”, disse o diretor do C3S, Carlo Buontempo.
O C3S confirmou 2023 como o ano mais quente nos registros de temperatura global desde 1850. Quando comparado com registros de dados paleoclimáticos – oriundos de fontes como anéis de árvores e bolhas de ar em geleiras – Buontempo disse que foi “muito provavelmente” o ano mais quente dos últimos 100.000 anos.
Em média, em 2023, o planeta estava 1,48 graus Celsius mais quente do que no período pré-industrial de 1850-1900, quando os humanos começaram a queimar combustíveis fósseis em escala industrial, bombeando dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.
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