Veja os destaques do Curto Verde: a 6ª edição do Brasil Eco Fashion Week (BEFW), a semana de moda sustentável, começa no próximo dia 30; um estudo analisa as origens da destruição da Amazônia em 5 países; os destaques da Cúpula de Espécies Ameaçadas (CITES); e os Estados Unidos devem aplicar penalidades a “criminosos ambientais” que contribuírem com o desmatamento da Amazônia brasileira.
CoCriar o Futuro – este é o tema da 6ª Brasil Eco Fashion Week (BEFW), semana de moda sustentável cuja abertura é no dia 30 de novembro na Unibes Cultural, em São Paulo. De 1º a 3 de dezembro, as atividades devem ocupar o Senac Lapa Faustolo e, de 4 a 6 de dezembro, a Unibes Cultural, com workshops.
Nesta 6ª edição, o evento reúne 20 desfiles, 18 painéis, 30 workshops, além de instalações temáticas. Estão em pauta os pilares da moda sustentável como a preservação ambiental, o desenvolvimento social e econômico. Entre os temas há inovação têxtil, ciência e conhecimento, resgate cultural, circularidade, certificações, upcycling, reciclagem e descarte de resíduos. O mercado de consumo e de cultura são abordados com temas como inovações digitais, que incluem e-commerce, rastreamentos, NFTs e metaverso, entre outras.
Em sua jornada, o BEFW já reuniu cerca de 150 marcas orientadas pela sustentabilidade. Entre as marcas selecionadas para a edição, 20 terão destaque na passarela, entre elas: a Alme (Rio Grande do Sul), a Demodê (Maranhão), a Ludimila Heringer (Pará), collab Rani + Comas (São Paulo), Woolmay Mayden (São Paulo), Sau Swin (Ceará) e VB Atelier (Rio de Janeiro). Também na passarela, a Pantys (São Paulo) apresenta suas calcinhas absorventes, laváveis e reutilizáveis. Esta é a primeira marca brasileira a lançar uma coleção NFTs, entrando no mercado de tokens não fungíveis, com idéia de construir conteúdo no universo feminino também no metaverso.
Um estudo intitulado “Amazônia saqueada: as raízes do crime ambiental em cinco países amazônicos”, expõe a situação em 20% da Bacia Amazônica – terras localizadas na Bolívia, Venezuela, Equador, Guiana e Suriname – onde houve a perda coletiva de 10 milhões de hectares de floresta na última década e onde 91 comunidades indígenas lutam para sobreviver.
Vale lembrar: um hectare equivale quase a um campo oficial de futebol!
O documento tem como foco quatro ações criminosas que impactam na flora, fauna e na vida do povo: desmatamento, mineração de ouro, tráfico de animais silvestres e a corrupção. Os dados abrangem anos de ineficiência dos Estados no combate às práticas ilegais — e, em alguns casos, certa anuência.
Em reportagem, o Headline resumiu os dados extraídos da publicação, que permitem compreender como essa parte da Amazônia é devastada. Eles mostram as semelhanças com o Brasil, que não foi objetivo do estudo. Confira!
A COP19 da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Silvestres (CITES) chegou ao fim na última sexta-feira (25), no Panamá, após a adoção de 50 resoluções. As de maior destaque são:
Os Estados Unidos devem aplicar penalidades a “criminosos ambientais” que contribuírem com o desmatamento da Amazônia brasileira. A informação foi divulgada com exclusividade pela agência de notícias Reuters (*).
Segundo a reportagem, a iniciativa representaria uma “grande mudança” na estratégia dos EUA para combater as mudanças climáticas com ações mais severas, como a aplicação de sanções com base na Lei Magnitsky – que congelariam quaisquer ativos dos infratores e impediriam todos os norte-americanos e empresas do país de lidar com indivíduos ou entidades sancionadas.
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Curto Verde é um apanhado diário do que você precisa saber sobre meio ambiente, sustentabilidade e demais temas ligados à nossa sobrevivência e do planeta.
(com AFP)
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