Veja os destaques do Curto Verde desta terça-feira (11): a varejista Amazon.com investirá mais de 1 bilhão de euros visando alcançar carbono líquido zero; Comissão Europeia pretende acabar com sistema que protege reservas de combustíveis fósseis com reforma no Tratado da Carta de Energia; Vale busca se capitalizar para explorar os tipos de metais que vão sustentar a transição para uma economia de baixo carbono; e a forma correta de descartar o óleo de cozinha.
A Amazon.com Inc informou na segunda-feira (10) que investirá mais de 1 bilhão de euros, nos próximos cinco anos, em vans elétricas, caminhões e hubs de pacotes de baixa emissão em toda a Europa, acelerando seu esforço para alcançar carbono líquido zero.
A varejista disse que o investimento também visa estimular a inovação em todo o setor de transporte e incentivar mais infraestrutura de carregamento público para veículos elétricos.
A empresa planeja atingir zero carbono líquido até 2040.
Proposta visa reformar Tratado da Carta de Energia (ECT) que protege investimentos multibilionários na Europa.
É um acordo internacional, concebido na década de 90, que prevê proteções legais para investimentos em combustíveis fósseis. Ele permite que entidades empresariais que investem em infraestruturas e materiais para fins de produção de energia, tais como minas de carvão e campos de petróleo, possam processar governos pelas suas políticas climáticas. Na prática, o Tratado autoriza sanções contra os países que, ao adotarem políticas mais sustentáveis de energia, possam ter prejudicado os lucros das empresas mais poluidoras do setor.
Através da reforma no ECT, pagamentos inesperados – como os 210 milhões de euros recebido pela petrolífera britânica Rockhopper, que foi proibida de perfurar (The Guardian*) – não seriam mais possíveis entre os estados da União Europeia.
O ECT é o tratado de investimento mais litigioso em todo o mundo e representa 17% de todas as ações de arbitragem iniciadas por um investidor relacionado à energia fóssil.
O movimento de Bruxelas faz parte de uma tentativa contínua de “modernizar” o ECT, em face dos crescentes pedidos de uma saída total do tratado.
Você é o time que joga o restante do óleo de fritura no ralo? Sabe que faz mal, mas acha que “um pouquinho não faz diferença”?
Algumas vezes você deve guardar em um pote esperando para fazer o descarte correto, mas nunca rola, né? Bom, que é importante fazer o descarte corretamente você já sabe, pois qualquer gotinha dessas pode causar problemas para o meio ambiente e no esgoto.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) publicou uma nota afirmando que 1 litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. Isso porque suas substâncias não se dissolvem na água e, quando despejadas nos cursos d’ água, causam descontrole do oxigênio e a morte de peixes e outras espécies. Em contato com o solo, há contaminação e mais sujeira.
Confira no site Óleo Sustentável a melhor forma de armazenamento e descarte do óleo usado em casa.
A Vale estuda vender uma participação minoritária em seus negócios de níquel e cobre para aproveitar o crescimento na demanda por esses metais, usados em componentes como baterias.
A informação foi revelada pelo Financial Times e confirmada pela empresa (*). A mineradora brasileira contratou o banco Goldman Sachs para avaliar uma venda que pode chegar a US$ 2,5 bilhões.
Traders de metais japoneses e fundos soberanos do Oriente Médio seriam potenciais interessados. Propostas seriam apresentadas já em novembro, segundo o jornal britânico.
O objetivo da companhia seria se capitalizar para explorar os tipos de metais que vão sustentar a transição para uma economia de baixo carbono. A explosão do interesse por veículos elétricos nos países desenvolvidos é a face mais visível dessa demanda.
O Curto Verde é um apanhado diário do que você precisa saber sobre meio ambiente, sustentabilidade e demais temas ligados à nossa sobrevivência e do planeta.
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