Veja os destaques do Curto Verde desta quinta-feira (08): Europa teve o verão mais quente da história; Austrália - um dos maiores exportadores mundiais de carvão e gás natural - aprova primeiro projeto de lei sobre mudanças climáticas; iniciativa exibe, em tempo real, dados relacionados ao desmatamento da Amazônia; e uma pesquisa revela que as pessoas consideram as mudanças climáticas a questão ambiental mais urgente.
O verão de 2022 na Europa foi o mais quente registrado na história, anunciou nesta quinta-feira (8) o serviço de vigilância por satélite Copernicus. (*)
As temperaturas médias foram as “mais elevadas, para o mês de agosto e para todo o verão“, e superaram os registros de 2021, que eram os recordes anteriores, de acordo com o serviço de vigilância.
O mês de agosto foi o mais quente no continente por uma “margem considerável”, superando o de agosto de 2021 em 0,4ºC.
O aumento de temperatura de 0,4ºC também foi registrado em junho e julho.
“Uma intensa série de ondas de calor em toda a Europa, combinadas com condições excepcionalmente secas, levaram a um verão de extremos, com recordes em termos de temperatura, seca e incêndios florestais em muitas partes da Europa” explicou Freja Vamborg, diretora científica do sistema de vigilância sobre mudança climática.
“Os dados mostram que não apenas tivemos temperaturas recordes em agosto na Europa, e sim em todo o verão, e que o recorde anterior tinha apenas um ano“, completou Vamborg.
O programa Copernicus utiliza uma série de satélites chamados Sentinel. O primeiro deles foi lançado em 2014.
A Austrália aprovou o seu primeiro projeto de lei sobre mudanças climáticas em uma década, nesta quinta-feira (8), consagrando, pela primeira vez em sua legislação, a meta de atingir zero emissões até 2050.
A nova legislação – que era uma promessa eleitoral do novo governo de centro-esquerda – visa reduzir as emissões em 43% em relação aos níveis de 2005.
O Ministro de Mudanças Climáticas e Energia australiano, Chris Bowen, comemorou a conquista nas redes sociais:
A economia australiana ainda depende fortemente do carvão. Para o governo, a lei encerra uma década de inércia climática.
A Austrália, um dos maiores exportadores mundiais de carvão e gás natural, demorou a adotar metas climáticas, mesmo com o país sendo atingido por inundações e incêndios florestais cada vez mais devastadores.
A falta de iniciativas e soluções para a crise climática foi fundamental para a queda do governo conservador anterior, depois que os incêndios florestais no final de 2019 e início de 2020 destruíram 5,8 milhões de hectares no leste do país.
Desde o último dia 5 de setembro, quando celebramos o Dia da Amazônia, um contador de árvores derrubadas em tempo real na região amazônica passou a fazer parte do dia a dia de Brasília. (Um Só Planeta)
A iniciativa marca uma série de ações em defesa da floresta em pé, que integra a nova campanha “O Poder Está nas Nossas Mãos”.
Diariamente, imagens e dados serão exibidos no maior painel digital da América Latina (localizado no centro de Brasília), trazendo ao público informações e conteúdos relacionados à conservação e regeneração da Amazônia, refletidos a partir da plataforma on-line PlenaMata, criada por Natura, Mapbiomas, Infoamazonia e Hacklab.
A campanha tem como objetivo principal lembrar a sociedade de que, por meio do consumo consciente, da mobilização social e do engajamento político, ainda dá tempo de regenerar a Amazônia.
Saiba mais sobre a campanha “O Poder Está nas Nossas Mãos”, no site oficial da Natura.
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A Fundação Asahi Glass, presidida por Takuya Shimamura, realizou uma pesquisa on-line com o objetivo de avaliar a conscientização e a ação das pessoas em relação às questões ambientais. (BusinessWire)
O levantamento ouviu 13.332 pessoas no Japão e em outros 24 países. Do total, 6.585 participantes tinham entre 18 e 24 anos e 6.747 entre 25 e 69 anos.
Entre as principais descobertas, vale destacar que:
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O Curto Verde é um apanhado diário do que você precisa saber sobre meio ambiente, sustentabilidade e demais temas ligados à nossa sobrevivência e do planeta.
(Com AFP)
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