Mais de 140 cientistas de onze países analisaram as rápidas mudanças climáticas e os impactos para as comunidades, a economia e o mundo. Um dos feitos mais marcantes foi o da camada de gelo da Groenlândia, que perdeu gelo em 2022, o 25º ano consecutivo de perda.
Um tufão, fumaças de incêndios florestais e o aumento de chuvas não é o que se imagina quando se fala do Ártico. Mas esses extremos de temperatura foram alguns dos eventos incluídos num relatório anual sobre a transformação do Ártico, antes coberto por neve e geleiras.
O estudo divulgado na página da Organização Meteorológica Mundial (OMM), é resultado de um relatório do Ártico para 2022 compilado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa).
O relatório revela que de outubro de 2022 a setembro deste ano, as temperaturas anuais no Ártico foram a 6ª mais quente desde 1900, o que seguiu uma tendência de décadas, na qual as temperaturas do ar ficaram quentes mais rapidamente que aquelas da média global.
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