As investigações sobre as mortes de cães após comer petisco da Bassar Pet Food começaram em Minas Gerais, mas há relatos de mortes em RJ, SP, SC, RS, GO, AL, PR, SE e DF. Nas investigações, a Polícia Civil mineira já detectou a presença da substância tóxica mono-etilenoglicol em pelo menos uma das amostras periciadas. O Curto News acompanha o caso!
Não param de pipocar, em todo o Brasil, casos de mortes de cães ou internações com histórico de intoxicação após ingestão de produtos da Bassar Pet Food. Nesta segunda-feira (5), a delegada Danúbia Quadros, responsável pelas investigações em Minas Gerais, informou que há pelo menos 40 mortes sob suspeita de ligação com o consumo do snack canino. (O Tempo).
O caso ganhou repercussão nacional e há relatos de mortes semelhantes (intoxicação após consumo do petisco) em ao menos 10 estados brasileiros.
A fábrica de snack caninos foi fechada na sexta-feira (2) em São Paulo, pelo Ministério de Agricultura, que também mandou retirar das prateleiras todos os lotes de produtos distribuídos pelo país. No entanto, ainda não há laudos que apontem contaminação na fábrica e qual seria o agente causador. Portanto, tudo ainda é considerado suspeito. (Leia aqui o posicionamento da empresa!)
A Polícia Civil de Minas Gerais – onde começaram as investigações – já detectou a presença da substância tóxica mono-etilenoglicol em pelo menos uma das amostras do petisco periciadas. (G1). A perita Renata Fontes disse em coletiva de imprensa que a substância tóxica encontrada em uma amostra, até o momento, não pode ser usada em nenhum tipo de alimento.
Além dos procedimentos médicos de urgência, orientados por um veterinário e equipe, o tutor de um animal que tenha ingerido o petisco da Bassar Pet Food – qualquer que tenha sido a marca – deve IMEDIATAMENTE guardar as embalagens para que elas possam ser periciadas pela polícia no processo de investigação dos casos, orienta o advogado Fábio Balieiro, do escritório Theodoro & Balieiro Advogados, representante de alguns tutores na Justiça.
“É importante que o tutor faça o boletim de ocorrência na delegacia do consumidor do seu estado, registrando a morte e internação do cãozinho, indicando que ele consumiu o produto suspeito”, aconselha Balieiro.
Além de ajudar a elucidar o caso, o registro da ocorrência vai servir como pontapé inicial para uma ação indenizatória. Para isso, o tutor precisa procurar um advogado. “Se a contaminação dos produtos for confirmada – pelos órgãos competentes – cabe ao tutor que perdeu seu pet, e teve custos com internações e medicamentos, pedir ressarcimento dos valores gastos”, explica. “Fora o dano moral , existem outras possibilidades de compensações financeiras. Tem tutor que gastou 35 mil reais em uma semana para tentar salvar seu animal de estimação”.
O tutor também deve:
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