Confira alguns dos destaques deste sábado (12) no 7º dia da Cúpula do Clima (COP27) no Egito. Tivemos protestos "autorizados" e anúncio de novas metas para conter a crise climática.
Neste sábado (12) o assunto do dia na COP foi o debate sobre adaptação climática e agricultura.
Embora os protestos tenham sido vedados nas ruas do Egito – que tem uma postura de forte repressão contra os atos – uma manifestação com presença de centenas de ativistas foi permitida dentro dos pavilhões da COP27.
Os participantes cobraram uma maior efetividade sobre o tema de perdas e danos – a compensação que os países menos desenvolvidos exigem pela crise climática –, os direitos das mulheres e crianças e dos presos políticos.
O México anunciou uma meta aprimorada de emissões de gases de efeito estufa, embora ainda esteja muito aquém do que é necessário, segundo ativistas.
Representantes dos mais altos escalões das indústrias de combustível fóssil da Rússia vão “à caça” de novos negócios na COP27
De acordo com dados compilados pelas organizações Corporate Accountability, Global Witness e Corporate Europe Observatory, circulam pelos corredores da cúpula oligarcas russos e executivos ligados à gigante do gás Gazprom, atualmente sob sanções impostas pelos EUA e União Europeia (UE) em resposta à invasão militar russa na Ucrânia, da empresa de petróleo e gás Tatnef, sancionada pela UE, da petrolífera Lukoil, além do banco Sberbank, que também enfrenta sanções em Washington e Bruxelas.
A ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) falou no hub brasileiro do evento neste sábado (12). Ela destacou a meta de combater todas as práticas criminosas para alcançar o desmatamento zero nos biomas brasileiros e que o Brasil protegerá a Amazônia com seus próprios meios e não vai condicioná-la à chegada de recursos internacionais.
O enviado climático dos EUA, John Kerry, disse que seu país apoia “totalmente” as medidas para lidar com perdas e danos, uma das questões mais controversas dessas negociações, e “100% pronto” para discutir a questão em detalhes.
“Nós nos envolvemos com nossos amigos para trabalhar nas propostas”, disse ele em entrevista coletiva na COP27 neste sábado (12).
“Estamos 100% prontos, disse [o presidente Joe Biden], para discutir a questão das perdas e danos. Por isso está na agenda. Queremos fechar”.
Os quatro ativistas indígenas e jovens dos EUA, que interromperam brevemente o discurso de Joe Biden nesta sexta-feira (11) com um grito de guerra e uma bandeira, tiveram seu credenciamento revogado.
Na próxima semana começam as discussões sobre gênero e sobre água, no dia 14. Terça (15) é dia de falar sobre sociedade civil e energia. No dia 16, o assunto é biodiversidade, e na quinta (17), soluções para o clima.
A Conferência Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas – COP27 – começou no último domingo (6), no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh. A COP é o grande evento anual da ONU cujo objetivo é discutir ações que visam o enfrentamento das mudanças climáticas.
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