Passada a Cúpula do Clima no Egito (COP27), o mundo se volta para a 15ª reunião da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP15), que acontece de 7 a 19 de dezembro em Montreal, no Canadá. Serão discutidos planos para proteger o mundo natural e impedir a sua destruição. O Curto te explica!
A natureza está em crise, isso é um fato inquestionável. Por esse motivo, nas últimas três décadas, os governos têm se reunido para garantir a sobrevivência das espécies e ecossistemas que sustentam a civilização humana.
A Cúpula da Terra no Rio em 1992 viu a criação de três convenções: sobre mudança climática, desertificação e biodiversidade (*). O objetivo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é que os países conservem o mundo natural, seu uso sustentável e compartilhem os benefícios de seus recursos genéticos.
A cada 10 anos, os governos estabelecem novas metas para a proteção da biodiversidade. A última rodada aconteceu em Nagoya, no Japão, em 2010. Na oportunidade, os governos se comprometeram a reduzir pela metade a perda de habitats naturais e expandir as reservas naturais para 17% da área terrestre do mundo até 2020, entre outras metas. Eles falharam em todos os aspectos.
Este ano, a conferência das partes se reunirá pela 15ª vez (COP15). A Cúpula, com duração de duas semanas, está programada para começar no dia 7 de dezembro em Montreal, no Canadá.
Por que os dois eventos acontecem separadamente?
Enquanto a Cúpula do Clima tem como foco principal limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, conforme estabelecido no Acordo de Paris, o processo de biodiversidade da ONU não tem uma meta equivalente.
Os governos assinarão metas sob os três objetivos da CDB: conservação da biodiversidade; uso sustentável da biodiversidade; e a repartição justa e equitativa dos benefícios decorrentes do uso dos recursos genéticos.
Espera-se que a COP15 dê origem a um grande acordo de defesa da biodiversidade capaz de frear a perda de espécies, assim como o Acordo de Paris busca enfrentar o desafio da emergência climática.
Trata-se de uma oportunidade única para o mundo adotar uma meta global compartilhada que oriente e impulsione a ação entre governos, empresas e sociedade a conter a perda de biodiversidade e restaurar a natureza. Nosso destino está em jogo.
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