Veja os destaques do Curto Verde: Grupo Heineken compensa a emissão de carbono do Prêmio Caboré 2022; Havaianas reCICLO - programa da marca que promove reciclagem - amplia pontos de coleta; desmatamento acumulado em 2022 é o segundo pior em 15 anos: dados apontam que a Floresta Amazônica perdeu 10 mil km² de floresta entre janeiro e outubro de 2022; e o impacto dos data centers no meio ambiente.
O Grupo Heineken aproveitou sua indicação ao prêmio de Anunciante do Ano no Caboré para deixar uma marca positiva.
O anunciante se propôs a fazer a compensação da emissão de carbono da edição 2022 do prêmio. Será o primeiro Caboré Carbono Zero da história.
Principal premiação da indústria de comunicação no Brasil, o Prêmio Caboré é considerado o “Oscar” do mercado. Consagra os principais profissionais e empresas que contribuem para o desenvolvimento da indústria da comunicação no Brasil. Bacana né? 😍
Iniciado em dezembro de 2020, com um projeto piloto em poucas lojas da marca, o Havaianas reCICLO nasceu com o objetivo de conscientizar os consumidores sobre o descarte adequado de sandálias além de promover a reciclagem, em parceria com a TrashIn, startup especializada em soluções inovadoras para a gestão de resíduos.
Agora, com o programa já consolidado e em plena expansão, Havaianas amplia o reCICLO encerrando 2022 com 126 pontos de coleta em lojas Havaianas de 43 cidades. Dos 20 estados atendidos no total, 7 foram incluídos nesta etapa: Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Amazonas.
Até setembro de 2022, o Havaianas reCICLO já beneficiou cerca de 1209 famílias através das cooperativas de reciclagem e garantiu o descarte adequado e a reciclagem de um volume equivalente a 74% dos torcedores no estádio do Maracanã calçando Havaianas (mais de 59 mil pares).
Ao invés de virar lixo, essas sandálias são transformadas em outros produtos como tapetes, pneus maciços utilizados em carrinhos de mão e mobiliários revestidos de manta de borracha, como os bancos e prateleiras presentes em lojas Havaianas.
Além disso, toda a rota logística do programa foi estruturada para ser carbono zero, com o uso de bicicletas na coleta em algumas lojas e da compensação do carbono emitido pelos outros modais – como carro e caminhão – por meio do plantio e da preservação de árvores na Amazônia.
Mas como eu faço para descartar minhas Havaianas? Basta depositá-las em um dos coletores Havaianas reCICLO, disponíveis nas lojas da marca em mais de 40 cidades espalhadas pelo Brasil. A lista com todas as unidades participantes está disponível no aqui.
Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apontam que a Floresta Amazônica perdeu 10 mil km² de floresta entre janeiro e outubro de 2022, o equivalente a seis vezes a cidade de São Paulo.
É a segunda pior marca já registrada pelo Imazon em 15 anos, apenas 0,5% menor do que o acumulado no mesmo período de 2021, quando o recorde histórico foi batido. O monitoramento é feito pela entidade ambiental desde 2008, por meio de imagens de satélite.
O estado campeão da destruição foi o Pará, que desmatou 351 km² em outubro, pouco mais da metade do registrado em todo o bioma. O Imazon alerta que o desmatamento tem invadido áreas protegidas do estado, onde estão sete das 10 unidades de conservação e quatro das 10 terras indígenas mais desmatadas em outubro.
A indústria, educação, saúde, finanças, entre outros, elevaram a demanda por agilidade e otimização – e exploram cada vez mais os recursos oferecidos por data centers. Mas esse aumento no uso dos centros de dados tem um alto custo para o meio ambiente.
Uma pesquisa da Schneider Electric, e da consultoria de pesquisa de mercado Canalys (🇬🇧), mostra que os parceiros de canal de TI estão investindo em estratégias de sustentabilidade, mas lutam para traduzir o investimento em ação e, por isso, não possuem uma resposta clara sobre como atingir tal objetivo. Os resultados da pesquisa mostraram que 61% das empresas são dedicadas à sustentabilidade, mas apenas um terço estabeleceu metas ESG.
Esse estudo revela que em todo o setor de TI há uma lacuna de ações de sustentabilidade. Estima-se que a tecnologia digital seja responsável por 1,4% a 5,9% das emissões globais, logo atrás do setor aéreo, com 2%. Além disso, resíduos significativos são gerados na construção dos data centers e durante seu funcionamento. Minimizar isso na cadeia de abastecimento e desviar os resíduos dos aterros por meio da reutilização e reciclagem é uma estratégia-chave para se tornar mais sustentável do ponto de vista ambiental.
“À medida que os data centers se tornam uma parte vital da infraestrutura, as operadoras de energia deverão considerar novas soluções para reduzir as emissões de carbono e o uso de energia desde a concepção e construção até a operação do projeto”, diz Shaheen Meeran, vice-presidente de Marketing e Gerenciamento de categorias de ofertas da Schneider Electric.
Curto Verde é um apanhado diário do que você precisa saber sobre meio ambiente, sustentabilidade e demais temas ligados à nossa sobrevivência e do planeta.
(com Estadão Conteúdo)
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