A Inglaterra segue os passos da Escócia ao se tornar o segundo país do Reino Unido a proibir talheres e pratos de plástico descartável, em uma tentativa de reforçar as leis ambientais relacionadas aos resíduos não biodegradáveis. No entanto, a nova legislação ainda permite o uso de produtos de isopor e outros artigos plásticos, o que representa uma brecha nas restrições impostas.
A medida, anunciada pela primeira vez em janeiro deste ano, faz parte de uma meta de eliminar todos os “resíduos plásticos evitáveis” até 2042.
A partir de 1º de outubro, empresas como lojas, restaurantes e delivery não poderão vender ou oferecer determinados itens de plástico descartáveis aos clientes. Se não cumprirem as novas regras, poderão enfrentar multas e acusações criminais.
A proibição inclui talheres, copos e recipientes de isopor para alimentos e palitos plásticos usados para amarrar balões. Abrange todos os tipos de plástico descartável, incluindo biodegradáveis, compostáveis e reciclados .
As empresas não poderão fornecer esses itens, mesmo que ainda tenham estoque de antes da proibição.
Há exceções, contudo, que ainda permitirão o uso de objetos de isopor e plástico em restaurantes especializados em delivery, como caixas, bandejas e embrulhos, desde que sejam usados para acondicionar os alimentos ainda na loja, antes da entrega. Os varejistas podem, também, oferecer tampas usadas para manter líquidos quentes, desde que o copo não seja de material descartável.
Vale lembrar que, em 2022, a Inglaterra já havia banido canudinhos, mexedores para coquetéis e cabos de cotonetes feitos de plástico.
A Inglaterra usa cerca de 2,7 bilhões de peças de talheres descartáveis, principalmente de plástico, e 721 milhões de pratos descartáveis todos os anos. São cerca de 37 talheres e 18 pratos por pessoa.
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