Os incêndios florestais mais mortais do século XXI

Os incêndios florestais no Havaí, cujo balanço pode superar os 100 mortos nesta segunda-feira (14), estão entre os mais mortais do século XXI.

Publicado por
Agence France-Presse

Cerca de 180 mortes na Austrália em 2009

Ao menos 179 pessoas morreram em incêndios florestais no sudeste da Austrália, sobretudo no Estado de Victoria, no chamado “sábado sombrio”, em 7 de fevereiro de 2009.

Cidades inteiras e mais de 2.000 casas foram devastadas em decorrência das temperaturas extremas e da seca.

Mais de 100 mortos na Grécia em 2018

Em julho de 2018, um gigantesco incêndio consumiu a vila costeira de Mati, a 40 quilômetros de Atenas, e deixou 103 mortos. Em poucas horas, mais de 2.000 casas e quase 1.200 hectares foram destruídos.

A maioria das vítimas ficou presa nas chamas enquanto tentava fugir da cidade em seus veículos. Outras se afogaram tentando escapar pelo mar.

No final de agosto de 2007, o país já havia sido atingido por uma sequência de incêndios em decorrência da seca e de três ondas de calor. Os maiores focos foram registrados no Peloponeso (leste) e na ilha de Eubeia (nordeste de Atenas), ocasionando 67 mortes. Ao todo, cerca de 80 pessoas morreram nos incêndios naquele verão.

Mais de 90 mortes na Argélia em 2021

Em agosto de 2021, intensas chamas ao longo de semanas destruíram mais de 100 mil hectares de vegetação no norte da Argélia, especialmente a região de Cabília, onde mais de 90 pessoas perderam a vida.

Cerca de 26 dos 58 municípios do país foram atingidos pelos incêndios.

Mais de 85 mortos na Califórnia em 2018

Em 8 de novembro de 2018, chamas alimentadas por fortes ventos atingiram os arredores de Paradise, uma cidade de 26.000 habitantes localizada ao norte de Sacramento (oeste).

Foram registradas 86 mortes e mais de 62 mil hectares de vegetação devastados ao longo de mais de duas semanas.

Mais de 60 mortes em Portugal em 2017

No dia 17 de junho de 2017, em pleno verão, um incêndio florestal atingiu a vila de Pedrógão Grande, na região de Leiria (centro).

As chamas provocadas por ventos muito fortes destruíram, durante cinco dias, cerca de 24.000 hectares de colinas de pinheiros e eucaliptos, provocando 63 mortos, em sua maioria vítimas presas em seus veículos atingidos pelo fogo enquanto tentavam fugir.

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