O primeiro trimestre deste ano foi o mais mortífero para os migrantes que atravessam o Mediterrâneo Central desde 2017. Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira, mais de 400 migrantes morreram enquanto tentavam chegar à Europa entre janeiro e março deste ano. Em decorrência desta alarmante realidade, o Governo italiano declarou estado de emergência. 🚨
Segundo a Organização Internacional para Migração (OIM), 441 migrantes morreram entre janeiro e março deste ano enquanto tentavam cruzar o Mediterrâneo desde o norte de África para a Europa, naquela que é considerada a rota de migração mais mortal do mundo.
“Com mais de 20.000 mortes registadas nesta rota desde 2014, temo que essas mortes tenham sido normalizadas”, afirmou o diretor-geral da OIM, António Vitorino (OIM*).
As autoridades italianas declararam, nesta quarta-feira (12), estado de emergência em resposta ao “aumento acentuado” da chegada de migrantes àquele país. (DW*)
Segundo a OIM, só no fim de semana da Páscoa, três mil migrantes chegaram a Itália, “elevando o número total de chegadas desde o início do ano para 31.192 pessoas”.
As chegadas de migrantes à Itália aumentaram acentuadamente em comparação com o mesmo período do ano passado, apesar dos esforços do governo de extrema-direita de Giorgia Meloni para reprimir a migração irregular.
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