Fontes do governo norte-americano revelaram que, quando os países adotarem um fundo global para perdas e danos causados por desastres climáticos na conferência climática da ONU deste ano (COP28), a ser realizada em Dubai, Emirados Árabes Unidos, os Estados Unidos argumentarão para “limitar eficientemente” a sua utilização.
“Realmente não queremos redundância com os fundos já existentes, porque essa não é uma forma eficaz e eficiente de lidar com a questão”, disse à Reuters Sue Biniaz, enviada especial adjunta para o clima no Departamento de Estado americano. Para ela, o novo fundo deveria ser algo especializado “em vez de cobrir tudo no universo”.
Nas negociações climáticas, “perdas e danos” referem-se aos custos existentes incorridos pelos impactos climáticos alimentados pelo clima, como as devastadoras inundações do ano passado no Paquistão.
Funcionários do Departamento de Estado dos EUA afirmaram que o novo fundo para perdas e danos deve visar os países mais vulneráveis e concentrar-se em áreas ainda não cobertas por bancos de desenvolvimento ou fundos de ajuda de emergência.
Os EUA fazem parte de um comitê de 24 países que decide como o fundo funcionará até o anúncio oficial, esperado para a COP28. O comitê se reunirá novamente na próxima semana na República Dominicana.
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