A Europa enfrenta uma “grave crise de saúde pública”, com quase toda a sua população vivendo em áreas com níveis perigosos de poluição atmosférica. É o que concluiu uma investigação do jornal britânico The Guardian.
A análise dos dados revela que 98% das pessoas do continente europeu estão vivendo em áreas com poluição por partículas finas em níveis que excedem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Quase dois terços residem em zonas onde a qualidade do ar é mais do que o dobro do limite imposto pela OMS.
O país mais atingido na Europa é a Macedônia do Norte. Quase dois terços das pessoas em todo o país vivem em áreas que superam em quatro vezes as diretrizes da OMS para PM2,5. Na capital, Escópia, a poluição atmosférica é quase seis vezes superior.
Os dados da análise também revelam que:
O tráfego, a indústria, o aquecimento doméstico e a agricultura são as principais fontes de PM2,5 e o impacto é muitas vezes sentido de forma desproporcional pelas comunidades mais pobres.
Na semana passada, o Parlamento Europeu votou pela adoção das diretrizes da OMS sobre PM2,5 até 2035.
Os dados foram compilados por acadêmicos da Universidade de Utrecht, na Holanda, e do Instituto Suíço de Saúde Tropical e Pública, como parte do projeto Expanse, financiado pela União Europeia.
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