A Shell está processando o Greenpeace em busca de danos financeiros após ativistas terem embarcado em um de seus navios. A empresa de petróleo e gás entrou com uma ação no Supremo Tribunal de Londres, acusando o Greenpeace de interromper suas operações com protestos. Isso representa uma das maiores ameaças legais já enfrentadas pelo Greenpeace, que vê a ação como uma tentativa de silenciar as críticas aos planos da Shell de expandir seus investimentos em combustíveis fósseis.
A Shell alega danos significativos, incluindo custos relacionados a atrasos no transporte, segurança extra e despesas legais. A empresa ofereceu reduzir a compensação para 1,3 milhões de euros se o Greenpeace concordar em não protestar contra as instalações da Shell no mar ou em portos. No entanto, o Greenpeace exige que a Shell cumpra uma ordem judicial holandesa de 2021, que exige uma redução de 45% nas emissões de carbono até 2030.
Os ativistas do Greenpeace abordaram um navio da Shell em janeiro, perto das Ilhas Canárias, para protestar contra os danos ambientais causados pela perfuração de petróleo. A Shell argumenta que essa abordagem foi ilegal e perigosa. As negociações entre as duas partes se encerraram, e agora o Greenpeace aguarda novos desenvolvimentos no tribunal.
A ação judicial destaca a crescente tensão entre as empresas de energia e os grupos ambientalistas em meio às preocupações com as mudanças climáticas.
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