Produtores de crédito de carbono advindos da Amazônia brasileira poderão comercializar seus direitos de emissão em um ambiente virtual - marketplace - de ativos digitais próprio. A tecnologia, que envolve a tokenização desses créditos, foi desenvolvida pela startup norte-americana Betablocks, especializada em infraestrutura blockchain.
A reportagem do jornal Valor Econômico explica que a plataforma vai conectar gestores de florestas e produtores de crédito de carbono diretamente a empresas e indivíduos que desejam utilizá-los para compensar suas emissões.
O marketplace poderá abrigar projetos em áreas degradadas, iniciativas de preservação ambiental e de recuperação de mata nativa, além de fundos institucionais, consultorias e organizações que visam viabilizar estratégias de neutralização de carbono.
A Betablocks – que foi selecionada pelo programa Elos da Amazônia, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) – se instalou em Manaus para ficar mais próxima dos produtores de crédito de carbono e de iniciativas para desenvolver esse mercado.
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