No fim de semana repercutiu no mundo todo um caso de um advogado que usou o ChatGPT para uma petição de processo. A grande polêmica é que, de forma equivocada, o chatbot citou casos inexistentes de outros processos.
Agora, o advogado poderá enfrentar fortes sanções após a ampla repercussão do caso, que foi publicado no The New York Times.
Em uma declaração apresentada na última quinta-feira, o advogado admitiu ter usado o ChatGPT para complementar sua pesquisa para o caso. Ele afirmou que não tinha conhecimento da possibilidade de que as informações fornecidas pelo chatbot pudessem ser falsas.
O caso envolve a Avianca e um passageiro que alega ter se machucado durante um voo para Nova York. A companhia aérea solicitou a um juiz federal que rejeitasse o caso, e a defesa do envolvido citou outros processos semelhantes como suporte para suas alegações. A questão é que três desses casos mencionados, “Varghese v. China Southern Airlines”, “Martinez v. Delta Airlines” e “Miller v. United Airlines”, nunca existiram.
Agora, no dia 8 de junho, vai acontecer uma reunião para discutir possíveis punições ao profissional. O advogado, por sua vez, admitiu que se arrependeu de ter usado o ChatGPT e prometeu ter mais crivo e observar a autenticidade dos conteúdos.
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