Nos últimos oito meses, a Polícia Federal se dedicou ao aprimoramento de ferramentas de inteligência artificial para auxiliar no trabalho de identificação dos envolvidos nos ataques golpistas e antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Os peritos da PF analisaram, até agora, mais de 1.300 horas de gravação em câmeras de segurança.
Em um primeiro momento, a PF incluiu nos computadores as imagens filmadas entre meio dia e 19h daquele dia; havia gravações dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), do Palácio do Planalto e Congresso Nacional, além de vídeos feitos por celulares. Com as imagens já nos computadores, os profissionais passaram a realizar uma comparação facial para identificar nome e comportamento de cada invasor, assim como descrever as cenas ocorridas dentro dos edifícios.
Para agilizar o trabalho, a PF contou com o apoio de um software de inteligência artificial chamado Peritus. Segundo O Globo, a ferramenta ajudou a melhorar a visualização das imagens, extrair informações como data e hora dos vídeos e sincronizar as mídias em ordem cronológica.
A Polícia Federal também fotografou os 1.398 presos pelos atos antidemocráticos em ângulos diferentes, de forma que fosse possível comparar com as capturas de imagens pelas câmeras. Esse processo de comparação foi feito com o auxílio de outra ferramenta de inteligência artificial.
@curtonews A #PolíciaFederal utilizou ferramentas de inteligência artificial para auxiliar no trabalho de identificação dos envolvidos nos ataques golpistas e atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. #IA #inteligenciaartificial ♬ som original – Curto News
Este post foi modificado pela última vez em 15 de setembro de 2023 12:18
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